Frankenstein: a trajetória errante de um monstro narrativo
Keywords:
Frankenstein, Intertextualidade, NarrativaAbstract
O presente artigo tem como objetivo abordar aspectos da narrativa de Frankenstein, de Mary Shelley, no que diz respeito à obra original, de 1818, e suas adaptações. A recorrência da obra e de seu personagem principal são abordadas à luz da transtextualidade de Genette (1982), da teoria da adaptação de Hutcheon (2011) e da análise pragmática da narrativa de Motta (2013), a qual destaca, entre outros níveis de análise, a abordagem metanarrativa, que dá conta da dimensão ética e moral à que a história está ligada.
References
ALEGRETTE, Alessandro Yuri. Frankenstein: uma releitura do mito de criação. Araraquara, 2010. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5016/DT000617939>. Acesso em 26 de outubro de 2015.
ALLEN, Graham. Intertextuality. New York: Routledge, 2000.
AMARAL, Adriana da Rosa. Uma arque-genealogia do cyberpunk: do Romantismo Gótico às Subculturas. Comunicação e Cibercultura em Philip
K. Dick. Porto Alegre: Faculdade de Comunicação Social, PUCRS. 2005.
BECKFORD, William. The history of the Caliph Vathek. E-book editado por
Henry Morley, transcrito da edição de 1881 de Cassell & Company. 2010.
GENETTE, Gérard. Palimpsestes: la littérature au second degré. Paris: Seuil, 1982.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação. Florianópolis: Editora UFSC, 2011.
MELLIER, Denis. La littérature fantastique. Paris: Seuil, 2000.
MOTTA, Luiz Gonzaga. Análise crítica da narrativa. Brasília: Editora UNB, 2013.
REUTER, Yves. A análise da narrativa: o texto, a ficção e a narração. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
SHELLEY, Mary. Frankenstein. Tradução de Miécio Araújo Jorge Honkis. Porto Alegre: LP&M, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A aceitação do trabalho para a publicação implica a transferência de direitos do autor para a revista, sendo assegurada a ampla disseminação da informação.