O arquivo como sintoma: Anacronismo das imagens na obra de Harun Farocki

Autores/as

  • Jamer Guterres de Mello Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palabras clave:

Cinema, Arquivo, Anacronismo, Tempo, Harun Farocki.

Resumen

Este trabalho busca investigar de que maneira a imagem de arquivo pode ser considerada como sintoma, portadora de uma memória que lhe é particular, dando espaço a uma montagem de tempos heterogêneos e descontínuos, a partir das contribuições de Georges Didi-Huberman. Para tanto, fixamos nossa atenção ao filme “A Saída dos Operários da Fábrica” (1995), produzido inteiramente com imagens de arquivo pelo cineasta alemão Harun Farocki. Pensar o arquivo como sintoma significa reivindicar sua fertilidade crítica para além dos atributos iconográficos mais evidentes. É a partir do conceito de sintoma, experiência interior da imagem, que Didi-Huberman vai estabelecer o paradoxo do anacronismo ao pensar em um tempo historicamente complexo e impuro que se manifesta nas imagens.

Publicado

2015-04-08

Cómo citar

Mello, J. G. de. (2015). O arquivo como sintoma: Anacronismo das imagens na obra de Harun Farocki. Passagens: Periódico Del Programa De Posgrado En Comunicación De La UFC, 5(1), 20–34. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/passagens/article/view/1347

Número

Sección

Dossiê Farocki