Desastres (não tão) naturais e desastres políticos

capitalismos, algoritmos e xamãs no Antropoceno

Autores/as

Resumen

O texto se desdobra seguindo um interesse por tecer relações possíveis entre questões climáticas, tecnológicas e políticas da contemporaneidade. Discorre-se, tendo como base o tema dos desastres naturais, uma compreensão sobre a era geológica em que nos encontramos e as lógicas econômicas do seu estado atual que se evidenciam através de conceitos como o de capitalismo bote salva-vidas e capitalismo algorítmico. Encontram-se, no texto, atravessamentos teóricos entre neofascismo, tsunamis, xamãs, furacões, algoritmos, epidemias, indústria cultural neopentecostal; tais fornecem possibilidade de nos situarmos em relação às questões cruciais que marcam a dinâmica desastrosa gestada para o século corrente. Por fim, aponta-se para a relevância do conceito de cosmoténica, elaborado pelo filósofo da engenharia da computação Yuk Hui, para pensarmos caminhos diante dos desastres.

Biografía del autor/a

Ruy Cézar Campos Figueiredo, Doutorando no Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Artista-pesquisador. Doutorando em Tecnologias da Comunicação e Cultura na Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Mestre em Artes pela Universidade Federal do Ceará e Bacharel em Audiovisual e Novas Mídias na Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Como artista, participou das exposições XIII Bienal de Havana, Bienal de Artes Digitais, Campos de Invisibilidade, 28º Mostra de Arte da Juventude, 69º Salão de Abril, dentre outros.

Publicado

2020-12-31

Cómo citar

Figueiredo, R. C. C. (2020). Desastres (não tão) naturais e desastres políticos: capitalismos, algoritmos e xamãs no Antropoceno. Passagens: Periódico Del Programa De Posgrado En Comunicación De La UFC, 11(2), 170–192. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/passagens/article/view/44258

Número

Sección

Artigos Livres