FORMAÇÃO JORNALÍSTICA E OS NOVOS FLUXOS INFORMATIVOS: Uma análise do perfil de profissional previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais
Mots-clés :
Diretrizes Curriculares Nacionais, formação jornalística, identidade profissional, perfil profissional do Jornalista brasileiroRésumé
As novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) separaram o Jornalismo da Comunicação Social, mas enquanto a área acadêmica fragmenta-se em diferentes modalidades de cursos nas IES brasileiras, a comunicação é cada vez mais exercida de forma integrada na prática social, facilitada pelas novas tecnologias. Pesquisa recente aponta mudanças no perfil profissional, na medida em que os jornalistas brasileiros são majoritariamente mulheres brancas, solteiras, com até 30 anos. Numa profissão de jovens, os produtores de conteúdo para as organizações empresariais e sociais, os internautas das redes sociais, os blogueiros, youtubers e os analistas das fake news, por exemplo, têm dúvidas sobre qual o curso mais indicado para a sua formação profissional e para aquisição de conhecimentos e habilidades específicos. A época atual é marcada pelo acesso do cidadão a essas tecnologias e por um saber técnico de domínio público, capaz de transformar esse cidadão em produtor de conteúdos, com as devidas aptidões para fotografar, redigir e publicar informações, editar vídeos e até mesmo emitir opiniões sobre quaisquer assuntos. É nesse contexto que o presente trabalho se insere. De um lado, ele filia-se às reflexões sobre as mutações da identidade profissional jornalística e, de outro, alia-se às investigações sobre a formação superior em Jornalismo, recorrente na academia desde os anos 1940, quando algumas IES começaram a contemplar a formação específica desse profissional.
Références
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