O programa pandêmico e a urbe

o caso de Berlim

Autori

  • Lucrecia D'Alessio Ferrara PUC/SP
  • Regiane Miranda de Oliveira Nakagawa Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Adriana Maciel Gurgel Santos Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Desiré Blum Menezes Torres Universidade Estadual de Londrina
  • Fabíola Ballarati Chechetto PUC/SP
  • Maria Luísa Acioli Falcão de Alencar Universidade de São Paulo
  • Luiz Fernando de Biazi Seba Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Abstract

O artigo apresenta o resultado parcial de uma pesquisa mais ampla, voltada à análise da maneira pela qual a pandemia do novo coronavírus intervém no cotidiano das cidades. Em especial, será discutido um experimento de análise realizado no bairro Prenzlauer Berg, localizado na parte nordeste da cidade de Berlim. Por meio dessa localidade, buscou-se discutir de que maneira a ameaça representada pelo outro, em meio à pandemia, se articula de modos distintos no urbano e na cidade, devido à ação exercida pela memória informacional (LOTMAN, 1996) de ambos. No caso em questão, observou-se que o programa urbano não apenas contribui para ampliar a sensação de segurança, o que torna o outro menos ameaçador, como igualmente intervém na maneira pela qual se dão os encontros que constroem a cidade vivida.

Biografie autore

Lucrecia D'Alessio Ferrara, PUC/SP

Possui graduação em Letras Neo Latinas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1959), doutorado em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1964), professor livre-docente pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Usp.É professor titular emérito da Pucsp e professor titular aposentado da USP ( Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) Atualmente exerce a função de professor titular junto ao programa de pósgraduação em Comunicação e Semiótica da Universidade Católica de São Paulo.Lider do Grupo de Pesquisa Espaço-Visualidade/Comunicação-Cultura (ESPACC) certificado pela comissão de Pesquisa da PUCSP e pelo Diretório dos Grupos de Pesquisa Nacionais. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: epistemologia da comunicação, cultura, semiótica, arquitetura e design.

Regiane Miranda de Oliveira Nakagawa, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Graduada em Comunicação Social- habilitação Rádio e TV pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- Unesp (1995), mestre (2000) e doutora (2007) em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Realizou estágio pós-doutoral em Ciências da Comunicação na ECA-USP (bolsista Fapesp 2011- 2012) e na Universidade Complutense de Madrid (2018-2019). É professora Adjunta do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da UFRB, profa. permanente e vice-coordenadora do PPG em Comunicação da UFRB. Foi Gestora de Pesquisa do CECULT/UFRB no período de 2015 a 2018. De 2002 a 2014, foi professora do curso de Publicidade e Propaganda da PUC/SP, onde ministrou disciplinas nas áreas de Criação e Redação Publicitária. Na mesma instituição, foi coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda (2007 a 2011) e diretora adjunta da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes (2013-2014). É Vice-líder do grupo Grupo de Pesquisa Espaço-Visualidade, Comunicação-Cultura, certificado pela PUC/SP no CNPq, e membro do GPESC - Grupo de Pesquisa em Semiótica e Culturas da Comunicação, certificado pela UFRGS no CNPq. Parecerista da Fapesp. Foi coordenadora do Grupo de Pesquisa Semiótica da Comunicação da Intercom- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em Comunicação, de 2011 a 2014. Tem experiência nas áreas de Comunicação, Semiótica da Cultura, Retórica, Mídias e Cidade.

Desiré Blum Menezes Torres, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Comunicação e Semiótica na PUC SP (2009); mestre em Administração de Empresas - Gestão de Negócios, na Universidade Estadual de Londrina (2003), especialista em Comunicação Empresarial pela Universidade Estadual de Londrina (1998) e graduada em Comunicação Social - habilitação em Relações Públicas, na Universidade Estadual de Londrina (1996). Foi professora de graduação e pós graduação lato sensu em diversas instituições: UNOPAR (presencial e EAD), FAP. IESP, INBRAPE, ESAP, PUC-PR (presencial e semi presencial), UFPR, ESIC, TUIUTI, POSITIVO e UNINTER. Atualmente é Professora adjunta na Universidade Estadual de Londrina, no Curso de Relações Públicas e no Programa de Mestrado em Comunicação ministrando os temas: Comunicação Organizacional, Planejamento Estratégico de Comunicação, Gerenciamento de Projeto, Comunicação e Culturas de Consumo; Semiótica da Cultura e Urbana; Processos de Mediação e Interação e Teoria Geral de Sistemas. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Espaço-Visualidade/ Comunicação-Cultura (ESPACC) sob a liderança da profa. Dra. Lucrécia D´Alessio Ferrara (PUC/SP). Coordena Projetos de Pesquisa (UEL) desde 2016 tendo como objeto empírico a cidade e o comércio com aporte teórico em relações sistêmicas, cultura organizacional, semiótica e a processos de mediação e interação. O atual projeto de pesquisa é denominado A comunicação e o comércio: uma abordagem semiótica. Autora do livro SUPERMERCADO: UM NÃO LUGAR. Membro do Comitê de Ética em Pesquisas Envolvendo Seres Humano, da UEL, desde 2016. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas. Casada com Sérgio Torres. Mãe de duas filhas, 9 e 8 anos. (2011; 2012).

Fabíola Ballarati Chechetto, PUC/SP

Doutoranda em Comunicação e Semiótica pelo PEPGCOS/PUC-SP e participante do grupo de pesquisa Espaço-Visualidade/Comunicação-Cultura (ESPACC) liderado pela Profª. Drª. Lucrécia D?Alessio Ferrara da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestra em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero (FCL), graduada em Língua e Cultura Italiana com TCC em Arqueologia Clássica (ICoN, Itália) e graduada em Psicologia pela Universidade São Marcos (USM).

Maria Luísa Acioli Falcão de Alencar, Universidade de São Paulo

Tem experiência acadêmica e profissional na área de Artes, com ênfase em Design Gráfico, Design Editorial e Ilustração. Bacharela em Design pela Universidade Federal de Pernambuco, mestra em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e Doutoranda em Design pela Universidade de São Paulo. Pesquisa sobre comunicação visual, visualidade, materialidade do livro e publicações independentes.

Luiz Fernando de Biazi Seba, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestrando em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (COS / PUC-SP) com bolsa CAPES-PROSUC. Participa do grupo de pesquisa ESPACC - Espaço-Visualidade Comunicação-Cultura, da PUC-SP. É bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela UNIFEV - Centro Universitário de Votuporanga, onde foi estagiário no Núcleo de Arquitetura, desenvolvendo projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo. Participa do corpo editorial da revista Alpendre. Foi monitor nas disciplinas de graduação da UNIFEV de Desenho Técnico e nos projetos de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. Estagiou no escritório Cíntia Gripe Arquitetura, no escritório Casa-Projeto, na Secretaria de Obras Públicas, na Secretaria de Planejamento Urbano e na Secretaria de Cultura e Turismo de Votuporanga.

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Pubblicato

2021-07-29

Come citare

Ferrara, L. D., Nakagawa, R. M. de O., Santos, A. M. G. ., Torres, D. B. M., Chechetto, F. B. ., Alencar, M. L. A. F. de, & Seba, L. F. de B. (2021). O programa pandêmico e a urbe: o caso de Berlim. Passagens: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Comunicação Da Universidade Federal Do Ceará, 12(1), 6–32. Recuperato da http://periodicos.ufc.br/passagens/article/view/70952

Fascicolo

V. 12 N. 1 (2021): Dossiê Semiótica e Culturas da Comunicação: parte 01

Sezione

Dossiê Semiótica e Culturas da Comunicação

Licenza

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