Entre o corpo biopolítico, o sistema farmacopornográfico e o tecnobiopoder
um debate entre Michel Foucault, Paul B. Preciado e Donna Haraway
DOI:
https://doi.org/10.36517/psg.v15i3%20especial.93748Abstract
O objetivo do artigo é investigar as relações entre biopolítica, Tecnobiopoder e sistema farmacopornográfico. A partir dessas três noções presentes nas obras de Michel Foucault, Donna Haraway e Paul B. Preciado, respectivamente, observar a forma como o corpo atravessa essas proposições. Parte-se da hipótese de que não são noções que se excluem. Se Foucault formula uma leitura sobre o poder em que o próprio poder “desaparece”, é invisível, é relacional e passa a constituir os sujeitos que também passam a ser vistos a partir de modos e processos de subjetivação, Haraway avança numa leitura sobre a “automação” dos corpos e na proposição de uma biopolítica artefatual. No seu clássico e famoso livro Testo Junkie, Preciado traz a noção de um capitalismo farmacopornográfico mas em Dysphoria Mundi propõe a partir do regime Petrosexoracial o nascimento de uma necrobiopolítica. O artigo buscou compreender o lugar do corpo em todos esses regimes de poder e processos de subjetivação.
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