Percepção de estudantes de enfermagem sobre o ensino da atenção à saúde de pessoas LGBTQIA+

Willian Martins de Araujo; Flávio Adriano Borges; Janaína Ferreira de Lima; Walkiria Jéssica Araújo Silveira; José Francisco Sampaio Souza; Natália Sevilha Stofel; Diene Monique Carlos

doi:10.15253/2175-6783.20232483198

Autores

Willian Martins de Araujo Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0002-7744-8933
Flávio Adriano Borges Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0001-5941-4855
Janaína Ferreira de Lima Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0001-8132-2252
Walkiria Jéssica Araújo Silveira Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0003-3144-8601
José Francisco Sampaio Souza Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0002-2054-2814
Natália Sevilha Stofel Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0002-5928-3477
Diene Monique Carlos Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0002-4950-7350

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20232483198

Palavras-chave:

Enfermagem; Estudantes de Enfermagem; Ensino; Minorias Sexuais e de Gênero.

Resumo

Objetivo: analisar a percepção de estudantes de enfermagem sobre sua formação profissional para atenção à saúde de pessoas LGBTQIA+. Métodos: estudo qualitativo, realizado com 19 estudantes de enfermagem por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram processados e trabalhados por meio de análise lexical com utilização do software IRaMuTeQ^®. Resultados: o corpus textual deu origem a duas categorias: formação profissional de enfermagem sobre saúde de pessoas LGBTQIA+ (subdividida em: espaços curriculares que abordam a saúde de pessoas LGBTQIA+ e Déficits formativos para atenção à saúde de pessoas LGBTQIA+) e Espaços extracurriculares de formação profissional sobre saúde de pessoas LGBTQIA+ (subdividida em: aprendizagem informal e extracurricular sobre saúde de pessoas LGBTQIA+ e Contexto do trabalho e a autonomia na aprendizagem sobre saúde LGBTQIA+). Conclusão: a abordagem da saúde de pessoas LGBTQIA+ na formação de enfermeiros(as) necessita expandir para além de aulas pontuais, o que demanda a criação de espaços dentro das matrizes curriculares que abordem as especificidades requeridas por essa população, sem, no entanto, relega-las às atividades extracurriculares. Contribuições para a prática: problematização da formação de enfermeiros(as) para a atenção à saúde de pessoas LGBTQIA+.

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