Usabilidade de um aplicativo para orientar o cuidado neonatal: o Preemie Care

Authors

Keywords:

Usabilidade, Aplicativo, Heurísticas

Abstract

Introdução: Aplicativos para dispositivos móveis devem ser funcionais e ter uma boa usabilidade e aceitação para que cumpram seus propósitos junto aos usuários.  O objetivo deste estudo é avaliar a usabilidade do aplicativo Preemie Care a partir de ferramentas já utilizadas como a avaliação Heurísticas e o "System Usability Scale" (SUS). O aplicativo foi elaborado para profissionais de saúde para uso em cenários com baixa densidade tecnológica. Métodos: Após a instalação do aplicativo, 15 avaliadores especialistas responderam a um questionário contendo perguntas com os instrumentos propostos. Resultados: A idade média dos avaliadores foi de 37 anos e 40% já haviam participado de pelo menos uma avaliação de usabilidade. Em todas as 10 avaliações Heurísticas a mediana das respostas atingiu a nota máxima indicando um alto nível de usabilidade. O escore da avaliação SUS foi de 88% o que indica uma usabilidade geral aceitável e excelente. Discussão: A quantidade de avaliadores mostrou-se suficiente para detectar a maioria dos problemas de usabilidade. Destaca-se que mesmo recebendo nota máxima nos itens da avaliação Heurística, houve pelo menos um problema de usabilidade em cada item avaliado. Conclusão: O estudo cumpriu seu objetivo produzindo informações importantes para implementação de correções e melhorias no aplicativo.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Juliano Gaspar, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-Doutorado da Faculdade de Medicina da UFMG com foco em tecnologias digitais para saúde. Graduado em Ciências da Computação, Mestre em Informática Médica e Doutor em Saúde.

Maira Vera-Montoya, Universidade Federal de Minas Gerais

Formada em medicina pela Universidad del Cauca (2016), Colômbia. Mestre em Saúde da Mulher pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Eura Martins Lage, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Medicina pela UFMG, Mestrado e Doutorado  em Medicina (Obstetrícia e Ginecologia) pela UFMG  e Especialização em Estatística pela UFMG. Professora Associada do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG. Coordenadora do Colegiado do Curso de Medicina da UFMG 2021.

Márcia Penido, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Residência e Especialização em Pediatria e Neonatologia- HC/UFMG. Mestrado em Pediatria pela UFMG. Doutorado em Pediatria -Ciências da Saúde da Criança e do Adolescente pela UFMG. Especialista em Neonatologia e Terapia Intensiva Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Atualmente, é Professora Associada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG. Coordenadora do Ambulatório de Criança de risco- ACRIAR/ FM-UFMG.

Raquel Lemos Ferreira, Universidade Federal de Minas Gerais

Cursando graduação em Medicina pela UFMG, com previsão para formatura em 2024. Integrante do "Núcleo de Pesquisas em Informática Aplicada à Saúde - np-Infosaude UFMG". Graduada em Ciência da Computação pela PUC-Minas, com pós-graduação em Engenharia de Software pela UFMG.

Isaias José Ramos, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestre em Saúde da Mulher, área de concentração Perinatologia pela Faculdade de Medicina da UFMG. Graduado em Ciência da Computação pelo Departamento de Ciência da Computação da UFMG.

Ivana Dias, Hospital Central de Maputo

Médica Neonatologista, Diretora do Serviço de Neonatologia do Hospital Central de Maputo.

Zilma Reis, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduada, Mestre e Doutora em Medicina pela UFMG com doutorado-sanduíche na Alemanha. Estágio Sênior Pós-Doutoral na Universidade do Porto, Portugal. Atualmente, é Professora Associada do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, dos Programas de Pós-graduação em Saúde da Mulher da UFMG e Saúde da Criança e do Adolescente. Coordena o Centro de Informática Médica da Faculdade de Medicina da UFMG desde 2012. Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) 2017-2018. Recebeu premiação na 14a. Rodada do Grand Challenges Explorations da Fundação Bill & Melinda Gates (2015). Premiação Stars in Global Health - Grand Challenges Canada 9th Round 2018-2021. Coordenadora de educação do Centro de Inteligência Artificial da UFMG.

References

Gostin LO, Friedman EA. The Sustainable Development Goals: One-Health in the World’s Development Agenda. JAMA. 22 de dezembro de 2015;314(24):2621–2.

Singh K, Brodish P, Suchindran C. A Regional Multilevel Analysis: Can Skilled Birth Attendants Uniformly Decrease Neonatal Mortality? Matern Child Health J. janeiro de 2014;18(1):10.1007/s10995-013-1260–7.

WHO. Global strategy on digital health 2020-2025. World Health Organization. 2020;

Schwalbe N, Wahl B. Artificial intelligence and the future of global health. The Lancet. 2020;395(10236):1579–86.

WHO. Ethics and governance of artificial intelligence for health: WHO guidance. World Health Organization. 2021;

WHO. A practical guide for engaging with mobile operators in mHealth. World Health Organization. 2015;

Lin TT, Bautista JR. Understanding the relationships between mHealth apps’ characteristics, trialability, and mHealth literacy. J Health Commun. 2017;22(4):346–54.

Nielsen J. Heuristic evaluation, w: Nielsen J., Mack RL (eds.), usability inspection methods. John Wiley & Sons, New York, NY; 1994.

Rocha LC, Andrade RM, Sampaio AL. Heurísticas para avaliar a usabilidade de aplicações móveis: estudo de caso para aulas de campo em Geologia. Nuevas Ideas En Informática Educ TISE. 2014;367–78.

Nielsen J. Why you only need to test with 5 users. Nielsen Norman Group [Internet]. Why you only need to test with 5 users. 2000 [citado 7 de setembro de 2021]. Disponível em: https://www. nngroup. com/articles/why-you-only-need-to-test-with-5-users

Brooke J. SUS-A quick and dirty usability scale. Usability Eval Ind. 1996;189(194):4–7.

CONEP. Resolução No 510, de 07 de abril de 2016. [Internet]. CONEP; 2016 [citado 12 de setembro de 2021]. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Aguiar B, Correia W, Campos F. Uso da escala likert na análise de jogos. In: Salvador: SBC-Proceedings of SBGames Anais. 2011. p. 2.

Faulkner L. Beyond the five-user assumption: Benefits of increased sample sizes in usability testing. Behav Res Methods Instrum Comput. 2003;35(3):379–83.

Milward J, Deluca P, Drummond C, Watson R, Dunne J, Kimergård A. Usability Testing of the BRANCH Smartphone App Designed to Reduce Harmful Drinking in Young Adults. JMIR MHealth UHealth. 8 de agosto de 2017;5(8):e7836.

Müssener U, Thomas K, Linderoth C, Löf M, Åsberg K, Henriksson P, et al. Development of an Intervention Targeting Multiple Health Behaviors Among High School Students: Participatory Design Study Using Heuristic Evaluation and Usability Testing. JMIR MHealth UHealth. 29 de outubro de 2020;8(10):e17999.

Bangor A. An Empirical Evaluation of the System Usability Scale Usability Scale. 2008;

Bergquist R, Vereijken B, Mellone S, Corzani M, Helbostad JL, Taraldsen K. App-based Self-administrable Clinical Tests of Physical Function: Development and Usability Study. JMIR MHealth UHealth. 27 de abril de 2020;8(4):e16507.

Chaniaud N, Métayer N, Megalakaki O, Loup-Escande E. Effect of Prior Health Knowledge on the Usability of Two Home Medical Devices: Usability Study. JMIR MHealth UHealth. 21 de setembro de 2020;8(9):e17983.

Published

2022-07-04