Qualificando profissionais de saúde para o acolhimento com classificação de risco

um relato de experiência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/resdite.v5.n1.2020.re8

Palavras-chave:

Acolhimento, Humanização da Assistência, Serviços Médicos de Emergência

Resumo

Introdução: O acolhimento com classificação de risco é uma proposta de atenção resolutiva, humanizada e sistematizada para a reorganização dos processos de trabalho da rede de urgência e emergência por meio da classificação dos casos mais urgentes. Objetivo: Relatar a experiência de uma atividade educativa envolvendo docentes e acadêmicos de uma universidade pública e profissionais de saúde da rede de urgência e emergência. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado com profissionais de saúde de uma capital do norte do Brasil no mês de setembro de 2016. Resultados: Participaram da atividade educativa 78,7% dos profissionais previstos. Desenvolveram-se ações que conduziram a uma reflexão quanto aos desafios e potencialidades para o acolhimento e a classificação de risco na rede de urgência e emergência, apontando para mudanças no processo de trabalho e melhoria na resolutividade destes serviços ao usuário. Conclusão: Essa vivência possibilitou valorizar os conhecimentos e habilidades dos diferentes sujeitos envolvidos, respeitando as dificuldades e os entraves que permeiam o âmbito da prática assistencial, favoreceu o diálogo e a significação do conteúdo proposto, entendendo seu papel como agente multiplicador para mudanças nesse processo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Valentina Barbosa da Silva, Universidade Federal de Rondônia

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondônia (2003). Especialização em Saúde da Família (UNIR) e Especialização em Processos Educacionais na Saúde, com ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem (Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa). Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde (UNIR). Atualmente é Professora do Magistério Superior da Universidade Federal de Rondônia, no departamento de enfermagem e Doutoranda do programa de Doutorado Interinstitucional em Enfermagem (DINTER/UNIR/EEAN-UFRJ).

Jackeline Felix de Souza , Universidade Federal de Rondônia

Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT (2011). Mestra pelo Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Docente da Universidade Federal de Rondônia- UNIR, Campus Porto Velho. Doutoranda do programa de Doutorado Interinstitucional em Enfermagem (DINTER/UNIR/EEAN-UFRJ).

Adriana Tavares Hang, Universidade Federal de Rondônia

Cursando doutorado em Enfermagem na Escola de Enfermagem Anna Nery EEAN - UFRJ (2017- 2021), mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente PGDRA/UNIR (2017), Especialização Lato sensu em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva FSL (2007), especialização Lato sensu em Regulação em Saúde no SUS - IEP/Sírio Libanês (2014), bacharelado e licenciatura em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondônia (2003). Professora Assistente do departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) de 2013 até o momento

Jorge Domingos de Souza Filho, Universidade Federal de Rondônia

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondônia (2002), especialização pela Escola Nacional de Saúde Pública ENSP/Fiocruz (2004) e é mestre em Ensino em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Rondônia (2015). Atualmente é professor da Universidade Federal de Rondônia.

Marina Gomes Martellet, Universidade Federal de Rondônia

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondônia, 2019 (UNIR). Residente em Saúde da Família (UNIR).

Jamaira do Nascimento Xavier, Universidade Federal de Rondônia

Acadêmica de Enfermagem pela Universidade Federal de Rondônia.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação e intervenção. Brasília: MS; 2010.

Oliveira JLC, Gatti AP, Barreto MS, Bellucci Junior JA, Góes HLF, Matsuda LM. Acolhimento com classificação de risco: percepções de usuários de uma unidade de pronto atendimento. Texto contexto - Enferm. 2017; 26(1): 1-8.

Brasil. Ministério da saúde. Portaria n.º 342, de 4 de março de 2013: Redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal. Brasília, 2013.

Jakobi HR, Cruz VA. Acidentes de trânsito em condutores de motocicletas e motonetas em Porto Velho no período de 2010 a 2014. Rev Bras Med Trab 017; 15(1):54-62.

Gomes RCA, Oliveira LP, Rodrigues DE, Moreira KFA. Perfil dos atendimentos às mulheres de 20 a 59 anos em uma unidade de pronto atendimento de Porto Velho. Rev Eletronic Acerv Saúde. 2015; 7(1): 761-769.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 07 de setembro de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2016.

Castro LMC, Rotenberg S, Gugelmin SA, Souza TSN, Maldonado LA, Menezes MF, et. al. Saúde, promoção da saúde e agentes multiplicadores: concepções de profissionais de saúde e de educação do município do Rio de Janeiro. 2014; 9(2): 467-481.

Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 573, de 31 de janeiro de 2018. Aprova recomendações do Conselho Nacional de Saúde à proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Enfermagem. Brasília, DF, 2018.

Fernandes JD, Silva RM de O, Teixeira GA, Florencio RMS, Silva LSD, Rebouças LCC. Aderência de cursos de graduação em enfermagem às diretrizes curriculares nacionais na perspectiva do sistema único de saúde. Esc. Anna Nery Rev. Enferm, 2013; 66(esp.): 82-89.

Lemos CLP. Educação Permanente em Saúde no Brasil: educação ou gerenciamento permanente? Ciênc. saúde coletiva. 2016; 21(3): 913-922.

Downloads

Publicado

2020-04-17