Projeto Jovem Doutor: aprendizagem criativa e vivencial para prevenção de doença auditiva na escola

Autores/as

Palabras clave:

Saúde nas escolas, Saúde auditiva, Aprendizagem vivencial

Resumen

Introdução: A popularização dos smartphones levou ao aumento do uso de fones de ouvido por adolescentes de forma incorreta, podendo causar perda auditiva precoce. Objetivo: Sistematizar e aplicar um modelo de educação vivencial, com uso de recursos educacionais digitais, para promover a mudança de atitude em saúde auditiva e avaliar as competências cognitivas, socioemocionais e comportamentais. Método: Aplicação de metodologia ativa do Projeto Jovem Doutor, realização de dinâmicas práticas em 3 fases, apoiada por computação gráfica 3D em vídeo (Homem Virtual) e estruturas produzidas por impressão 3D, em estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Resultados: Foi organizado um acervo de materiais digitais, e aplicada uma sistemática de educação vivencial em 3 fases com produção e uso de jogos pelos estudantes.  Em avaliação indireta foi constatada uma importante redução da reprovação de 14,29% (ano anterior) para 1,45%, com apenas 25% de mudança na dinâmica programática. Pelo método flexibilizado foi possível identificar um estudante talento. Conclusão: O trabalho mostrou a viabilidade de flexibilização da sistemática educacional em saúde e demonstrou   como metodologia ativa apoiada em recursos educacionais digitais influenciou no desempenho escolar.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tatiana Rossi Alvarez, Universidade de São Paulo

Mestranda em Ciências (Fisiopatologia Experimental) pela Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Pesquisa e Inovação Educacional Jovem Doutor, parte do Programa Jovem Doutor Redes, sob orientação do Professor Doutor Chao Lung Wen. Desde 2012, atua como professora efetiva da SEESP, ministrando aulas de Ciências e Biologia. Integrante da Equipe Curricular de Ciências da Natureza e suas Tecnologias na COPED/SEDUC - SP.

Chao Lung Wen, Universidade de São Paulo / União das Faculdades de Grandes Lagos

Professor da Universidade de São Paulo, chefe da disciplina de Telemedicina da FMUSP e Líder do Grupo de Pesquisa USP de Telemedicina, Tecnologias Educacionais Interativas e eHealth no CNPq/MCTIC. Responsável por desenvolvimento e avaliação Projetos de Telemedicina, Telehomecare, Casas Inteligentes e eCare. Membro da Câmara Técnica de Informática em Saúde do Conselho Federal de Medicina (CFM). Orientador pelos programas de Pós-Graduação de Patologia e Fisiopatologia Experimental do Departamento de Patologia da FMUSP. Coordenador dos Projetos: Homem Virtual, Jovem Doutor e Pró-Inovalabs (laboratórios de inovação em educação). Consultor em Educação Interativa 4.0 Metacognitiva e Laboratórios de Inovação para Cursos de Graduação de Medicina.

Citas

Lemos, A.; Lévy, P. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.

Fernandes E. A tecnologia precisa estar na sala de aula. São Paulo. Nova Escola gestão escolar (Online), Ed. 233, jun./jul. 2010.

Silva ALC, Teixeira EDS, Fachini RMF. O ensino da Língua Portuguesa: A Aplicação Curricular do Estado de São Paulo. Votuporanga. Ed. Clube dos autores, 2011.

Diesel A, Baldes, ALS, Martins SN. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Pelotas. Revista Thema, v. 14, nº. 1, p. 268-288, 2017.

Bastos CC. Metodologias Ativas. Site: Educação e Medicina,2006. Disponível em: http://educacaoemedicina.blogspot.com.br/2006/02/metodologias-ativas.htm. Acesso em: 01 dez. 2019.

Dimock M. Defining generations: Where Millennials end and Generation Z begins. Site: Pew Research Center, 2019. Disponível em: https://www.pewresearch.org/fact-tank/2019/01/17/where-millennials-end-and-generation-z-begins/. Acesso em: 10 ago. 2021.

EXAME. São Paulo: Editora Abril, v. 40, n. 17, abr. 2006.

Fagundes MM. Competência Informacional e Geração Z: um estudo de caso de duas escolas de Porto Alegre. 2011. 105 f. Trabalho de Conclusão de curso biblioteconomia, da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011.

Mccrindle, M. The ABC of the XYZ: understanding global generations. Sydney: UNSW Press, 2011.

Morais JDe; Chiusoli CL. Rede social e a finalidade de uso: um estudo com estudantes do ensino médio e superior. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e716985966, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5966. Disponível em: https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5966 . Acesso em: 29 jun. 2021.

Borja ALV, Sousa BF e, Ramos MM, Araújo RPC de. O que os jovens adolescentes sabem sobre as perdas induzidas pelo excesso de ruído?. CMBIO [Internet]. 23º de julho de 2002 [citado 18º de outubro de 2021];1(1):86-98. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/4111 . Acesso em: 10 mar. 2018.

WHO. Hearing loss due to recreational exposure to loud sounds: A review. Geneva: World Health Organization; 2018. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/154589/9789241508513_eng.pdf;jse%20ssionid=643C32942063B37D27C11A5E86CF1FAE?sequence=1 . Acesso em: 11 jan. 2019.

Blasca WQ, Oliveira JRM, Falsetti APM, Piccino MTRF, Corrêa CC. Análise das atitudes sociais e motivacionais dos estudantes após capacitação em saúde auditiva. Audiol Commun Res. 2017; 22: e1750 São Paulo 2017.

Panelli M. Avaliação da audição em adolescentes expostos a música amplificada. Dissertação de mestrado apresentada à USP Bauru. Bauru, 2014.

Marques APC, Miranda Filho AL, Monteiro GTR. Prevalência de perda auditiva em adolescentes e adultos jovens decorrentes de exposição a ruído social: metaanálise. Rev. CEFAC, 17(6), 2056-64. 2015.

Sinlander P. Phenomenal Education. 2015. Disponível em: http://www.phenomenaleducation.info/phenomenon-based-learning.html. Acesso em: 22 ago. 2019.

Michaelsen LK, Black RH. Building learning teams: The key to harnessing the power of small groups in higher education, Collaborative Learning: A Sourcebook for Higher Education (Vol. 2). State College, PA: National Center for Teaching, Learning& Assessment, 1994.

Chen S, & Michael D. Serious Games: Games that Educate, Train and Inform. USA, Thomson Course Technology. 2005

Wen, CL. Teleducação em Saúde. Tecnologia da Informação e da Comunicação em Enfermagem. 1ed.São Paulo: Editora Atheneu, 2011, v. 1, p. 127-137.

Silva D, Abreu E, Lima, L, Cara L, Wen CL. Projeto Jovem Doutor: o aprendizado prático de estudantes de medicina por meio de atividade socioeducativa. Revista de Medicina. São Paulo. v. 96, n. 2, p. 73-80. 9 jun. 2017.

Wen CL. Homem Virtual (SER HUMANO VIRTUAL 3D): a integração da computação gráfica, impressão 3D e realidade virtual para aprendizado de anatomia, fisiologia e fisiopatologia. Rev. Grad. U. S. P., 1(1):7-16, 2016.

Vilela RB, Ribeiro A, & Batista NA. Nuvem de palavras como ferramenta de análise de conteúdo: uma aplicação aos desafios do ensino no mestrado profissional. Millenium, 2(11), 29- 36. 2020. DOI: https://doi.org/10.29352/mill0211.03.00230.

Berbel NAN. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011.

Ausubel D, Novack JD, & Hanesian H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana. 1980.

Pinto PSR. A formação de conceitos no ensino de graduação em enfermagem a luz da aprendizagem significativa. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) UFRN, 2014.

Lopes AO. et al. Repensando a Didática. São Paulo: Papirus, 1991.

Rodrigues N. Por uma nova escola: O transitório e o permanente na educação. 11 ed. São Paulo: Cortez, 1997.

Publicado

2022-06-30