Na América decolonial: crianças ou infâncias?

Uma interrogação sobre a teorização da fase inicial da vida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/rcs.50.3.d08

Resumo

Este pretende  trazer  à cena reflexões sobre o desenvolvimento da criança no horizonte histórico de um Brasil decolonial, utilizando a hermenêutica como prática interpretativa de leitura, a propõe-se um diálogo compreensivo entre o pensamento decolonial e  fenomenologia. A perspectiva Fenomenológico  Existencial contribui para pensar a criança como ser-no-mundo rompendo com a criança esquadrinhada pelas teorias do desenvolvimento infantil. Estudos pós-coloniais e decoloniais propuseram investigar o sentido histórico no qual estamos, desenvolvendo críticas a um modelo eurocêntrico originadas no interior das crises políticas, econômicas e sociais. A invisibilidade da diferença impede de se debruçar sobre o assunto que se revela constantemente, pensar numa criança a partir da sua cultura, promove direitos humanos, regras e políticas públicas.

Palavras-chave: Desenvolvimento da Criança; Cultura; Deco-
lonialismo; Fenomenologia; Heidegger

Biografia do Autor

Maira Prieto Bento Dourado, Universidade Federal do Sul da Bahia

Psicóloga Clínica de formação fenomenológica Existencial, pesquisadora dos temas infancia, fenomenologia cultura e psicoterapia, Doutoranda e Mestre em Humanidades no Programa de Pósgraduação em Estado e Sociedade-UFSB, graduada pela UERJ e Especialista em Clínica pelo IFEN, Especialista em Psicopatologia Clínica.

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Publicado

2019-11-01

Como Citar

Dourado, M. P. B. (2019). Na América decolonial: crianças ou infâncias? Uma interrogação sobre a teorização da fase inicial da vida. Revista De Ciências Sociais, 50(3), 249–266. https://doi.org/10.36517/rcs.50.3.d08

Edição

Seção

Dossiê: Novos sujeitos, novos direitos e cidadania: pluralismos e perspectivas do Sul