A trajetória da arqueologia de Foucault

Autores

  • Luciano Oliveira Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)

Resumo

Este texto, a bem dizer, tenta ser uma resenha de uma resenha. É que o livro de Roberto Machado já é, em si, uma resenha da polêmica obra de Foucault, abrangendo cinco dos seus principais livros e incluindo um estudo introdutório sobre a obra de Georges Canguilhem, de onde Foucault partiu. Já isso adverte para o perigo de se incorrer num empobrecimento do livro comentado para além dos limites naturalmente permitidos numa resenha. Ainda mais porque se trata - a obra de Foucault - de um empreendimento vasto e que se espraia por diversos campos de saber: psiquiatria, medicina, biologia, criminologia etc. Em todo caso, e simplificando bastante, creio ser possível destacar, no conjunto dos vários tópicos da obra de Foucault abordados por R. Machado, uma questão básica que, mesmo não estando presente com o mesmo peso ao longo de todos os seus livros, constitui, sem dúvida, a questão mais permanente de sua obra. Trata-se, em suma, do seguinte problema: como e por quê se constituíram, na cultura ocidental, por volta do século XVIII em diante, certos saberes sobre o homem...

Biografia do Autor

Luciano Oliveira , Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)

ossui graduação em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (1976), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1984), doutorado em Sociologia - École des Hautes Études en Sciences Sociales (1991) e pós-doutorado na mesma instituição (1997). É professor aposentado do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pernambuco e atualmente é professor do Departamento de Direito da Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Outras Sociologias Específicas (Sociologia Jurídica), atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, tortura, violência urbana.

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Publicado

2020-01-27

Como Citar

Oliveira , L. . (2020). A trajetória da arqueologia de Foucault . Revista De Ciências Sociais, 13(1 e 2), 197–206. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/43310