O desmonte dos direitos trabalhistas e a imposição de limites à ação reivindicatória dos trabalhadores (2011-2021):

uma análise da “agenda” conservadora da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/rcs.53.1.d06

Palavras-chave:

Capital financeiro, direitos trabalhistas, negociação coletiva, Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), contrarreformas sociais

Resumo

O objetivo deste artigo é examinar a posição do capital financeiro diante da questão trabalhista e da questão sindical na conjuntura brasileira de 2011 a 2021. Para tanto, analisamos o conteúdo a “Agenda do Setor Financeiro” produzida pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), órgão máximo de representação das instituições financeiras no país. Ao longo do referido período, a CNF tratou os direitos trabalhistas como inibidores do crescimento econômico, causadores do desemprego e obstáculos para a competitividade das empresas. Tal posicionamento conservador desempenhou papel relevante no debate e na elaboração de medidas que promoveram a redução de direitos trabalhistas e impuseram limites à ação reivindicatória dos trabalhadores, por meio do primado do negociado sobre o legislado, nas relações de trabalho.

Biografia do Autor

Nayara L. Sartori da Silva, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Licenciada em Ciências Sociais e Mestranda do Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal Fronteira Sul

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Publicado

2022-03-01

Como Citar

Martuscelli, D. E., & Sartori da Silva, N. L. (2022). O desmonte dos direitos trabalhistas e a imposição de limites à ação reivindicatória dos trabalhadores (2011-2021): : uma análise da “agenda” conservadora da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF). Revista De Ciências Sociais, 53(1), 175–221. https://doi.org/10.36517/rcs.53.1.d06

Edição

Seção

Dossiê Burguesia e Extrema-Direita no Brasil