O Índio, o “Oportunista” e o Estar no Brasil: tensões, interesses e análise sobre identidade na mídia e a profissão do antropólogo

Autores

  • Nilson Almino de Freitas Universidade Estadual Vale do Acaraú

Palavras-chave:

identidade étnica, mídia, profis- são de antropólogo,

Resumo

Este artigo reflete sobre a forma peculiar comouma matéria de uma revista de grande circulação nacional constrói seus argumentos, nosentido de pensar as atividades de afirmação dodireito à terra, por parte de grupos indígenasou negros organizados. A referida reportagemsugere critérios frouxos e oportunistas por partede ONGs e antropólogos, no sentido de sustentar uma espécie de corrupção nos processos dereconhecimento de terras desses dois segmentossociais. Os problemas empíricos e teóricos naconstrução da identidade parecem ser o referencial principal na crítica criada pela reportageme merecem ser discutidos, no sentido de apontar seus limites e possibilidades. A tensão entrepolítica e processo de identificação é ressaltadana relação construída pelos personagens envol-vidos nessa trama complexa que tenta culminarna afirmação jurídica da identidade étnica.

Biografia do Autor

Nilson Almino de Freitas, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Professor de Antropologia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA (Sobral-CE). Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará.

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Como Citar

Almino de Freitas, N. (2014). O Índio, o “Oportunista” e o Estar no Brasil: tensões, interesses e análise sobre identidade na mídia e a profissão do antropólogo. Revista De Ciências Sociais, 43(2), 98–116. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/819