Penalty and danger in border government: considerations for a generalized analysis for the study of the Amazonian border between Brazil, Peru and Colombia
Keywords:
Amazon, Frontier, Government, Gender, Social ProtectionAbstract
This article proposes the construction of analysis tools for the study of forms of government in the triple frontier of Brazil, Peru and Colombia from the perspective of the genre. Considering the public policies of national defense, public security and social protection implemented in the last 15 years, observation has revealed powerful forms of imagination that act in the production of territories, populations and forms of government in the Amazon, which has produced empirical displacements and the construction of other research paths in the field of state policies, at the border, from the analytical perspective of the genre. In fact, I propose a dual analytical device endowed with relational terms whose properties and ties I pursue: pen and danger, figurations that act in the government of the Amazon frontier in a hybrid, tense and complex way.
References
ALBUQUERQUE, N. & MENESES, E. O golpe no Brasil como construção da “democracia” da subcidadania. Polis Revista Latinoamericana, vol. 16, nº 46, 2017, p. 19-38.
ALMEIDA, A. W.B. Territórios e territorialidades específicas na Amazônia: entre a "proteção" e o "protecionismo". Cadernos CRH, vol.25, n.64, 2012, p. 63-72.
BASTOS, P.P.Z. Ascensão e crise do governo Dilma Rousseff e o Golpe de 2016: poder estrutural, contradição e ideologia. Economia Contemporânea, Número Especial, 2017, p. 1-6.
BRANCO, C. Polícia investiga máfia do Bolsa Família em Atalaia do Norte. 2015. Disponível em http://www.reporter-am.com.br/policia-investiga-mafia-do-bolsa-familia-em-atalaia-do-norte/ [Acesso em 31/08/2018].
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social-PNAS. Brasília, DF: 2004.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Decreto nº 6.047, de 22 de fevereiro de 2007. Brasília, DF: 2007.
BRASIL. Presidência da República. Programa Territórios da Cidadania. Brasília, DF: 2008.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Programa de Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira-PDFF. Brasília, DF: 2009.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Políticas Para Mulheres. Pacto Nacional de Enfrentamento à violência contra mulheres. Brasília, DF: 2011.
BRASIL, J.F.B. Comportamento de condutores de motocicletas no município de Benjamin Constant/Amazonas. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Antropologia). Universidade Federal do Amazonas, 2013.
BROWN, W. “Finding the men in the state”. In: SHARMA, A. & GUPTA, A. The Anthropology of the State – a reader. Oxford: Blackwell Publishing, 2010, p. 187-210.
BUTLER, J. Gender Trouble: feminism and the subversion of identity. Londres/NY: Routledge, 1990.
CAMPOS, A. M. M. Dilemas da maternidade: assistência a grávidas na rede municipal de saúde de Benjamin Constant/AM. Trabalho de Conclusão do (Curso de Bacharelado em Antropologia). Universidade Federal do Amazonas, 2012.
CAMPOS, A. M. M. O parto na fronteira amazônica Brasil e Peru: etnografia sobre a assistência obstétrica no município de Benjamin Constant / Amazonas. Dissertação de Mestrado. (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social). Universidade Federal do Amazonas, 2018.
CANDOTTI, F. M. & MELO, F. Sobre dispositivos de governo e nova “urbanização” na Amazônia brasileira: alguns instrumentos de análise das relações entre “Estado”, “família” e “mobilidade”. In: III Seminário Internacional Sociedade e Fronteiras e V Encontro Norte-Nordeste de Psicologia Social, 2016, Boa Vista/RR. Boa Vista/RR: EDUFRR, 2016.
CANDOTTI, F. M. 2017. Sobre linhas de segmentação “amazônicas”: dispositivos de saber e movimento. Seminário Permanente Gênero e Territórios de Fronteira. Mesa 4 Gênero, Relação e Reconceitualização de Fronteira. 2 de junho de 2017.
CANDOTTI, F. M.; MELO, F.; Siqueira, I. B. L. A Grande Narrativa do Norte: considerações na fronteira entre crime e Estado. In: MALLART, F. & GODOI, R. (Org.). BR 111: a rota das prisões brasileiras. São Paulo: Editora Veneta, v. 1, 2017, p. 21-31.
DAS, V. e POOLE, D. Anthropology in the margins of the State. Santa Fe, Oxford: School of American Research Press/James Currey, 2004.
EVANS-PRITCHARD, E.E & FORTES, M. African Political Systems, Oxford, Oxford University Press, 1975.
GLICK-SCHILLER, N. & SALAZAR, N. Regimes of mobility across the globe. Journal of Ethnic and Migration Studies, vol. 39, n. 2, 2013: p. 183-200.
GODOI, E. P. Territorialidade: trajetória e usos do conceito. Raízes Revista de Ciências Sociais e Economia, 2014, vol. 34, n. 2..
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
HIRATA, D.V. Segurança Pública nas fronteiras: apontamentos a partir do 'Arco Norte'. Ciência e Cultura, v. 67, p. 30, 2015.
INGOLD, T. Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Editora Vozes, 2015.
LAURETIS, T. Tecnologias de gênero. In: HOLANDA, H.B.(org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica cultural. Rio de Janeiro, Rocco, 1994, p.206-242.
LEFEBVRE, H. La Production de l’Espace. Paris : Anthropos, 1974.
MARIANO, S.A. Modernidade e crítica da modernidade: a Sociologia e alguns desafios feministas às categorias de análise. Cadernos Pagu, 2008, n. 30, p. 345-372..
MARIANO, S.A. Movimento de mulheres e Estado: ambiguidades da incorporação de gênero nas políticas públicas em Londrina. 2001. Dissertação (Mestrado em Sociologia Política). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.
MELO, F. Delicta factis permanentis: marcas de um delito invisível. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social). Universidade Estadual de Campinas, 2008.
MELO, F. Notas sobre 'vulnerabilidade' e 'proteção social' na Tríplice Fronteira Brasil-Peru-Colômbia. In: 18º Congresso Brasileiro de Sociologia, Brasília/DF. Anais do 18º Congresso Brasileiro de Sociologia. Brasília/DF: Sociedade Brasileira de Sociologia, 2017.
MENEZES, M.L.P. Gestão territorial e geográfica dos vales do Amazonas. In: LIMA, A.C.S. Gestar e gerir: estudos para uma antropologia da administração pública no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia da Política/UFRJ, 2002, p. 199-228.
MOORE, H. Undertanding sex and gender. In: INGOLD, T. (org.) Companion encyclopedia of anthropology. Londres, Routledge, 1994, p.813-30.
NASCIMENTO, S.S. & OLIVAR, J.M.N. Narrativas urbanas em tempos perturbadores. Ponto Urbe, 18, 2016. DOI: 10.4000/pontourbe.3131
NASCIMENTO, S.S. Cidades trans: uma etnografia multi-situada nas fronteiras da antropologia urbana. In: Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, MG: 2016.
NOSSA, L. Favela Amazônia: um novo retrato da floresta. 2015. [acesso em 31/08/2018]. Disponível em http://infograficos.estadao.com.br/especiais/favela-amazonia/index.php
OLIVAR, J. M. N.; MELO, F; ROSA, P. C. Presenças e mobilidades transfronteiriças entre Brasil, Peru e Colômbia: o caso da “migração peruana na Amazônia brasileira”. Tomo (UFS), 2015, v. 26, p. 123-163.
OLIVAR, J.M.N. Performatividades governamentais de fronteira: a produção do Estado e da fronteira através das políticas de tráfico de pessoas na Amazônia brasileira. AMBIVALÊNCIAS, v. 3, 2015, p. 149.
OLIVAR, J.M.N. Exploring traffic and exploitation on the Brazilian international border in the Amazon. Social and Economic Studies, v. 65, 2016, p. 57.
OLIVEIRA, J.P. Indigenismo e Territorialização: poderes, rotinas e sabe- res coloniais no Brasil Contemporâneo. Rio de Janeiro: Contracapa Livraria, 1998.
OLIVEIRA, J. P. O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Rio de Janeiro, Contracapa, 2016.
PAIVA, L.F.S. Nas margens do Estado-nação: as falas da violência na tríplice fronteira amazônica. Revista TOMO, n. 27, 2015, jul./dez.
PEREIRA, M.S. Servidão Humana na Selva: o aviamento e o barracão no seringal da Amazônia. Somanlu, (12), n. 1, jan./jun. 2012, p. 237-247.
PIRES, A. Orçamento familiar e gênero: percepções do Programa Bolsa Família. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 145, 2012, p. 130-161.
PIRES, F., SANTOS, P. O. e SILVA, J. Elas decidem? Analisando o papel familiar da mulher a partir do Programa Bolsa Família. CAOS Revista Eletrônica de Ciências Sociais, nº 17, 2011.
RAFFESTIN, C. Pour une geographie du pouvoir. LITEC, Paris, 1980.
REGO, W. L.; PINZANI, A. Vozes do Bolsa Família: autonomia, dinheiro e cidadania. Unesp, São Paulo: 2013.
RIZZOTTO, M.L.F. O cenário depois do golpe. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 40, n. 110, 2016, p. 5-8.
SAMPAIO, P.M. Amazônia: fronteiras, identidades e história. Ciência e Cultura, (61:3) 2009, p. 26–29.
SANTOS, M. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e meio técnico-científico- informacional. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996.
SERJE, M. El mito de la ausencia del Estado: la incorporación económica de las “zonas de frontera” en Colombia. Cahiers des Amériques latines, 71, 2012.
TORRES, I. e OLIVEIRA, M. Tráfico de mulheres na Amazônia. Florianópolis/ SC: Editora Mulheres, 2012.
VIANNA, A. e LOWENKRON, L. 2017. O duplo fazer do gênero e do Estado: interconexões, materialidades e linguagens. Cadernos Pagu, n.51, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
