Aprovação Presidencial (1996-2015) na América Latina: mais participação pode ser uma saída quando a economia vai mal?

Autores/as

  • Daiane Boelhouwer Menezes Universidade do Vale do Rio do Sinos

Palabras clave:

Aprovação presidencial. Mecanismos de democracia direta. Percepção da economia. América Latina. Modelos Multiníveis.

Resumen

Em uma região onde não raro os Presidentes não conseguem terminar seus mandatos, é interessante perguntar, para além do desempenho da economia, o quanto a aprovação presidencial pode variar com o uso de mecanismos de democracia direta e com eventos políticos. Apontar a relevância dessas questões econômicas, institucionais e propriamente políticas, como a destituição de presidentes, na avaliação que os cidadãos fazem do Chefe do Executivo é o objetivo aqui. Os dados provêm do Latinobarometro e englobam pesquisas de opinião realizadas anualmente em 16 países de 1996 a 2015, analisadas por meio de modelos multiníveis. Os coeficientes gerados indicam que, entre as variáveis micro, a percepção da situaçãoeconômica corrente do país é a mais importante, ao passo que entre as de nível macro, eleições, referendos e plebiscitos facultativos, assim como eventos políticos positivos são as que mais influenciam a aprovação do Chefe do Executivo.

 

Biografía del autor/a

Daiane Boelhouwer Menezes, Universidade do Vale do Rio do Sinos

Formada em Jornalismo pela UFRGS, com mestrado e doutorado em Ciências Sociais pela PUCRS (com sanduíche na Universidade da California), e é pós-doutoranda em Ciências Sociais pela UNISINOS. É analista pesquisadora em licença interesse do Núcleo de Políticas Públicas da Fundação de Economia e Estatística (FEE). Entre as principais publicações encontram-se o ebook da tese Democracia e Percepção do Regime: Plebiscitos, Referendos e Iniciativas Populares na América Latina e o artigo premiado pelo PNUD, Desenvolvimento Humano e Bem Estar Urbano nas Metrópoles Brasileiras.

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Publicado

2018-02-28

Cómo citar

Menezes, D. B. (2018). Aprovação Presidencial (1996-2015) na América Latina: mais participação pode ser uma saída quando a economia vai mal?. Revista De Ciências Sociais (Revista De Ciencias Sociales), 49(1_Mar/Jun), 134–165. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/18785