Aprovação Presidencial (1996-2015) na América Latina: mais participação pode ser uma saída quando a economia vai mal?
Palabras clave:
Aprovação presidencial. Mecanismos de democracia direta. Percepção da economia. América Latina. Modelos Multiníveis.Resumen
Em uma região onde não raro os Presidentes não conseguem terminar seus mandatos, é interessante perguntar, para além do desempenho da economia, o quanto a aprovação presidencial pode variar com o uso de mecanismos de democracia direta e com eventos políticos. Apontar a relevância dessas questões econômicas, institucionais e propriamente políticas, como a destituição de presidentes, na avaliação que os cidadãos fazem do Chefe do Executivo é o objetivo aqui. Os dados provêm do Latinobarometro e englobam pesquisas de opinião realizadas anualmente em 16 países de 1996 a 2015, analisadas por meio de modelos multiníveis. Os coeficientes gerados indicam que, entre as variáveis micro, a percepção da situaçãoeconômica corrente do país é a mais importante, ao passo que entre as de nível macro, eleições, referendos e plebiscitos facultativos, assim como eventos políticos positivos são as que mais influenciam a aprovação do Chefe do Executivo.
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