Anúncios Publicitários: reflexos de épocas e estéticas femininas
Palabras clave:
Estudos de Gênero, ComunicaçãoResumen
O corpo feminino tem sido utilizado pela publicidade como ilustrativo para várias mercadorias. Tal uso não é algo restrito ao tempo atual; pelo contrário, é possível observar que, muitas vezes, esse corpo já se fez presente em jornais, revistas, cartazes, televisão, enfim na mídia, desde a década de 1960. O objetivo deste artigo é analisar os modos como esses corpos foram anunciados em alguns textos publicitários durante as décadas de 1960 e 1990, em um periódico regional, estabelecendo-se um contraponto com as imagens e as construções femininas percebidas pelos leitores. Para a elaboração dessa análise, optamos pelo uso da Semiótica e da Análise de Discurso.
Palavras-chave: corpo feminino, anúncios publicitários, alavras-chave: jornal.
--
ABSTRACT
The feminine body has been used by the publicity like illustrative image of several goods. His use is not something limited at the current time, on the contrary, is possible to notice that very often this body was already made a present in newspapers, magazines, posters, television, finally in the media of a constant way. The objective of this article is to analyse the ways like these bodies they were announced during the decades of 60 and 90, in the Newspaper NH, when a counterpoint is established with the images and the feminine perceived constructions. For the analysis there were selected publicity announcements of the mentioned newspaper, when there have been like tools of analysis the Semiotics and the Analysis of Speech.
Keywords: feminine body, publicity announcements, newspaper.
Citas
ALVES, Branca Moreira & PITANGUY, Jaqueline. O que é feminismo. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
BADINTER, Elisabeth. Um é o outro: relações entre homens e mulheres. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
BAITELLO JR., Norval; CONTRERA, Malena Segura; MENEZES, José Eugênio de O. (org.). Os meios da incomunicação. São Paulo: Annablume; CISC, 2005.
BARROS, Darcymires do Rego et al. O corpo relacional. In: VARGAS, Ângelo. Reflexões sobre o corpo. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
BRUSCHINI, Cristina & LOMBARDI, Maria Rosa. Trabalhadoras brasileiras dos anos 90: mais numerosas, mais velhas e mais instruídas. Disponível em: http://www.fee.tche.br/sitefee/download/mulher/2002/artigo5.pdf. Acesso em 15/09/2011
CHARAUDEAU, Patrick. O discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.
OSTA, Ana Alice Alcântara. O movimento feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política. Gênero, Niterói, v. 5, n.2, p.9-35, 1.sem.2005.
COUTO, Edvaldo Souza. et al. Gilles Lipovetsky: Estética corporal e protecionismo técnico higienista e desportista. In: GRANDO, José Carlos. A (des)construção do corpo. Blumena: Edifurb, 2001.
DEL PRIORE, Mary. Corpo a corpo com a mulher: pequena história das transformações do corpo feminino no Brasil. São Paulo: Editora Senac, 2000.
FAUX, D. S. Beleza do século. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000.
GARCIA, Wilton. Corpo, mídia e representação: estudos contemporâneos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
GRUPO EDITORIAL SINOS. Apresenta dados e informações a respeito do jornal NH e outros veículos de comunicação de propriedade do grupo. Disponível em: http://www.gruposinos.
com.br/ Acesso 12/08/2008.
HARAWAY, Donna. Gênero para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu, 2004: 201-246.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. São Paulo: EDUSC, 2001.
LINDO, Maíra Riscado; CARDOSO, Patrícia Mendonça; RODRIGUES, Mônica Esteves; WETZEL, Úrsula. Vida pessoal e vida profissional: os desafios de equilíbrio para mulheres empreendedoras do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.fag.edu.br/professores/pos/MATERIAIS/MBA%20em%20Gest%E3o%20Empresarial/Material%20Prof.%20Anderson/artigo%20adm%2012.pdf. Acesso em 15/09/2011
LIPOVETSKY, Gilles. A terceira mulher. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2002.
MATOS, Marlise. Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e feministas se transformaram em um campo
novo para as ciências. Estudos Feministas, Florianópolis, 16(2): 333-357, maio-agosto/2008.
PERUZZOLO, Adair Caetano. A circulação do corpo na mídia. 1. ed. Santa Maria: UFSM, 1998.
PINHO, J. B. Propaganda institucional: usos e funções da propaganda em relações públicas. São Paulo: Summus, 1990.
PINTO, Alexandra Guedes. Publicidade: um discurso de sedução. Porto: Porto Codex, 1997.
PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003.
SCAVONE, Lucila. Estudos de gênero: uma sociologia feminista? Estudos Feministas, Florianóplis, 16(1): 288, jan.-abril/ 2008.
VESTERGAARD, Torben & SCHRODER, Kim. A linguagem da propaganda. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
TORRÃO FILHO, Amílcar. Uma questão de gênero: onde o masculino e o feminino se cruzam. Cadernos Pagu (24) janeiro-junho, p. 127-154.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).