Mercado de Trabalho no Ceará

Autores/as

  • Ana Cristina Teixeira Leite Universidade Federal do Ceará (UFC)

Resumen

Nesse artigo procuramos fazer uma análise da questão do mercado de trabalho e do emprego no Ceará, mais particularmente na Região Metropolitana de Fortaleza, no período de 1955 a 1985. Sem dúvida, não podemos esquecer que a formação econômica e social cearense foi condicionada por processos mais amplos, como o desenvolvimento do capitalismo monopolista a nível mundial, o que modificou a ação do Estado em relação aos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Além disso, o Ceará está integrado à economia brasileira, que se desenvolveu a partir de grandes plantações comerciais, baseadas na relação de produção escravista, e submetida a um Estado centralizador. Todos esses fatores levaram a conformações específicas do mercado de trabalho no Nordeste e no Sudeste, onde a acumulação cafeeira permitiu que o processo de industrialização ocorresse mais rapidamente. Mesmo tendo sempre presente a interrelação existente entre as regiões brasileiras e sem deixar de considerar a importância dos aspectos mencionados, não iremos avançar nessa discussão uma vez que essas questões ultrapassam os limites desse artigo.

Biografía del autor/a

Ana Cristina Teixeira Leite, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Possui graduação pelo Fundação Armando Álvares Penteado(1981), mestradopela Universidade Federal do Ceará(1988) e doutorado pela Universidade de São Paulo(1993). Atualmente é PROFESSOR ADJUNTO I da Universidade Federal do Ceará, PROFESSOR COLABORADOR da Universidade de Fortaleza, PROFESSOR ASSISTENTE da FACULDADE INTEGRADA DO CEARÁ, PROFESSORA da Faculdade Farias Brito e Professora da Faculdade Christus. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica. Atuando principalmente nos seguintes temas:Algodao, Capital Comercial, Ceara.

Publicado

2020-01-20

Cómo citar

Leite, A. C. T. . (2020). Mercado de Trabalho no Ceará. Revista De Ciências Sociais (Revista De Ciencias Sociales), 25(1/2), 147 a 156. Recuperado a partir de http://periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/43276