“Ser quadrilheiro”
subjetividade e cultura afetiva no âmbito das quadrilhas juninas competitivas do interior cearense
DOI:
https://doi.org/10.36517/rcs.54.1.a03Palabras clave:
Quadrilha Junina, Subjetividade, Sentimento, Emoções.Resumen
As discussões desenvolvidas no presente artigo são desdobramentos de uma pesquisa em andamento sobre quadrilhas juninas no interior do Ceará. O chamado ‘movimento junino’ institui um espaço simbólico permeado por sentimentos, que vão desde a rivalidade, passando pelo pertencimento, até àquilo que muitos classificam como ‘amor pelo São João’. Nesse contexto, um mosaico de emoções aparece como combustível desse universo, misturando-se com práticas e concepções que ajudam a instituir uma espécie de ‘ideal identitário’, que aqui chamo de ‘ser quadrilheiro’. Levando em conta esse aspecto, este trabalho lança um olhar sobre as quadrilhas juninas enfocando os sentimentos suscitados, bem como os significados mobilizados nos processos sociais vivenciados pelos indivíduos que produzem essa manifestação.
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