Ars rhetorica no jovem Quentin Skinner
DOI:
https://doi.org/10.36517/rcs.54.2.a02Palabras clave:
teoria política, Quentin Skinner, contextualismo linguístico, ars rhetoricaResumen
Sugerimos neste trabalho que a retórica pode ser encontrada em Quentin Skinner até mesmo em seus trabalhos iniciais, como, e principalmente, em “Significado e interpretação na história das ideias”. Contudo, a sua presença ali é como forma de persuadir o público acerca do debate sobre a posição skinneriana a respeito de como se estudar história das ideias. Nesse sentido, a retórica está presente naquele texto de forma prática e não como importante elemento de análise, como visto em sua obra posterior.
Citas
ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa: Imprensa Nacional, 2005.
CHIPP, Herschel. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CICERO, Marco Tulio. Do orador. In: SCATOLIN, Adriano. A invenção Do orador de Cícero: um estudo à luz de Ad Familiares I, 9, 23. Tese (Doutorado em Letras Clássicas) – FFLCH, Universidade de São Paulo, 2009.
ENGELS, Friedrich; MARX, Karl. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo Editorial, 2010.
JASMIN, Marcelo. História dos conceitos e teoria política e social. Revista brasileira de ciências sociais, São Paulo, v.20, n. 57, fev. p. 27-38.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
PALONEN, Karen. Quentin Skinner’s rethoric of conceptual change. History of human sciences, London, v.10, n.2, p. 61-80, abril/jun., 1997.
REBOUL, Olivier. Introdução à retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
RICHTER, Melvin. Reconstructing the history of political languages: Pocock, Skinner, and the Geschichtliche Grundbegriffe. History and Theory, Middletown, v.29, n.1, p. 38-70, fev. 1990.
SILVA, Ricardo. O contextualismo linguístico na história do pensamento político: Quentin Skinner e o debate metodológico contemporâneo. Dados, Rio de Janeiro, v. 53, n. 2, p. 299-335, maio/ago. 2010.
SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SKINNER, Quentin. Entrevista a Maria Lúcia Pallares-Burke. In: PALLARES-BURKE, M. As muitas faces da história. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
SKINNER, Quentin. Hobbes e a liberdade republicana. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
SKINNER, Quentin. Quentin Skinner Interviewed by Alan Macfarlane (10th January). Disponível em: <https://www.repository.cam.ac.uk/bitstream/handle/1810/197060/skinner.txt?sequence=1&isAllowed=y>.Acesso em 20 jun. 2021.
SKINNER, Quentin. Liberdade antes do liberalismo. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
SKINNER, Quentin. Meaning and understanding in the History of Ideas. History and Theory, Middletown, v. 8, n. 3, p. 3-53, jan./abril. 1969.
SKINNER, Quentin. Meaning and understanding in the History of Ideas. In: SKINNER, Q. Vision of politics, v.1: regarding method. Cambridge: Cambridge University Press, 2002a. p. 57-89.
SKINNER, Quentin. Moral ambiguity and the Renaissance art of eloquence. In: SKINNER, Q. Vision of politics, v.2: renaissance virtues. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. p. 264-286.
SKINNER, Quentin. Moral principles and social change. In: SKINNER, Q. Vision of politics, v.1: regarding method. Cambridge: Cambridge University Press, 2002b. p. 145-158.
SKINNER, Quentin. Reason and rhetoric in the philosophy of Hobbes. Cambridge: Cambridge University Press, 1996b.
SKINNER, Quentin. Retrospect: studying rhetoric and conceptual change. In: SKINNER, Q. Vision of politics, v.1: regarding method. Cambridge: Cambridge University Press, 2002c. p. 175-188.
SKINNER, Quentin. Significado e interpretação na História das Ideias. Tempo & Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 20, p. 358-399, jan./jul. 2017.
SKINNER, Quentin. The hermeneutics of conflict. In: TULLY, J. (org.), Meaning and Context: Quentin Skinner and his critics. Princeton: Princeton University Press, 1988. p. 218-231.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).