MÁS TORCIDA QUE UNA ESCARPIA : TRADUÇÃO E TRANSCRIÇÃO EM UM POEMA DE DAGMARA KRAUS
DOI:
https://doi.org/10.36517/revletras.42.1.22Resumo
Este artigo analisa as operações envolvidas na tradução do poema “kummerang” da poeta Dagmara Kraus (Polônia, 1981), traduzido para o espanhol por Micaela van Muylem e publicado na antologia de tradução (FRANK, 1998) El fin de la afirmación (2015). Entre as características mais notáveis do projeto poético de Kraus estão a operação com a materialidade significativa da linguagem e a manipulação lúdica de seu conteúdo semântico e fônico, fundamentalmente por meio da montagem paronomástica e a invenção de acrônimos e neologismos. Pela singularidade da trama poética, me concentro no estudo das estratégias através das quais a tradução resolve a tensão entre invenção léxica, conteúdo semântico e sonoridade, ou seja, a tensão entre legibilidade e estranhamento. Para este fim, utilizo a plataforma teórica da transcreação de Haroldo de Campos e examino a busca experimental com os recursos composicionais do espanhol, um tipo de recriação paramórfica (CAMPOS, 2013), que recupera os deslocamentos do poema fonte.
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