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DOI:
https://doi.org/10.36517/ep15.96155Palabras clave:
pandemia, Ensino Remoto Emergencial, aquisição da língua escrita, níveis de escritaResumen
A pandemia da Covid-19, no ano de 2020, demandou a implementação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) no Brasil a fim de diminuir a distância entre a escola e os educandos. Ainda que medidas tenham sido tomadas, há evidências de que os alunos apresentaram dificuldades de aprendizagem durante o período pandêmico, porém os impactos do ERE na complexa teia educacional após o fim da pandemia ainda carecem de investigações. Dessa forma, conscientes de que é relevante analisar como se encontra o nível dos estudantes em um período pós-pandêmico, por meio deste trabalho, investigamos em que medida o ensino remoto interferiu na aprendizagem da língua escrita de estudantes do ensino básico. A perspectiva teórico-metodológica adotada se baseia na teoria da psicologia da escrita fundamentada por Ferreiro e Teberosky (1999). Analisamos os dados de produção escrita de 41 alunos do 1° ano do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Fortaleza, considerando dois grupos: (i) dados escritos dos alunos do ano de 2019, antes da pandemia (N = 19) e (ii) dados escritos dos alunos do ano de 2022, depois da pandemia (N = 22). Em termos comparativos, as análises dos dados sugerem que os alunos do ano de 2022 se mostraram ainda mais abaixo do nível satisfatório do que os alunos do ano de 2019 em termos de aquisição do sistema escrito da língua, o que evidencia que a implantação do ERE, durante a pandemia, trouxe prejuízos para o processo de ensino-aprendizagem.
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Citas
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