Sinergia entre o Processo de Pensamento da Teoria das Restrições e o Mecanismo do Pensamento Científico – limites e possibilidades
DOI:
https://doi.org/10.19094/contextus.v2i1.24Palavras-chave:
Gestão de Operações, Mecanismo do Pensamento Cientifico, Melhoria Contínua, MIASPs, Teoria das RestriçõesResumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar uma discussão crítica acerca das potencialidades de sinergia existente entre o Processo de Pensamento da Teoria das Restrições – PP da TOC – e o Mecanismo do Pensamento Cientifico – MPC – proposto por Shigeo Shingo. Os autores apresentam os principais limites e possibilidades em relação às possibilidades de utilização conjunta das abordagens. O artigo evidencia as principais características dos dois Métodos de Identificação, Analise e Solução de Problemas – MIASPs. O PP da TOC busca responder três questões essenciais, utilizando ferramentas apropriadas em cada uma: a) O quê mudar (utiliza-se a Árvore da Realidade Atual); b) Mudar para o quê (Evaporação das Nuvens e Árvores da Realidade Futura) e; c) Como provocar a mudança (Árvore de Pré-requisitos e Árvore de Transição). Já o MPC caracteriza-se pela existência de 5 estágios para a elaboração de melhorias relevantes na organização: 1) estágio preliminar de classificação de problemas; 2) estágio de identificação de problema; 3) estágio de abordagens conceituais básicas para efetivação de melhorias; 4) estágio do planejamento das melhorias; 5) estágio de transformação dos planos em realidade. Os autores concluem que os principais pontos de concordância no que tange a utilização sinérgica do Processo de Pensamento da Teoria das Restrições e do Mecanismo do Pensamento Cientifico são: embasamento cientifico, pensamento dialético, soluções passíveis de serem implementadas e eliminação da inércia. No entanto, o MIASP proposto pela TOC é mais amplo, sistêmico e melhor estruturado do que o MPC proposto por Shingo, o que não invalida a utilização de um ou de outro no processo de melhoria dos sistemas produtivos. Contudo, sugere-se que sejam implementados de forma sinérgica, aumentado o poder de competitividade das organizações.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores, no ato da submissão, aceitam a declaração abaixo:
Nós autores mantemos sobre nosso artigo publicado os direitos autorais e concedemos à revista Contextus o direito de primeira publicação, com uma licença Creative Commons na modalidade Atribuição – Não Comercial 4.0 Internacional, a qual permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista.
Temos ciência de estarmos autorizados a assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), também com reconhecimento tanto da autoria, quanto da publicação inicial neste periódico.
Atestamos que o artigo é original ou inédito, não foi publicado, até esta data, em nenhum periódico brasileiro ou estrangeiro, quer em português, quer em versão em outra língua, nem está encaminhado para publicação simultânea em outras revistas.
Sabemos que o plágio não é tolerado pela revista Contextus e asseguramos que o artigo apresenta as fontes de trechos de obras citadas, incluindo os de qualquer trabalho prévio produzido e publicado pelos próprios autores.