SENSO COMUM E AGÊNCIA EPISTÊMICA

Authors

  • Lucas Trentin Rech Universidade Federal da Bahia - UFBA

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v2i18.33519

Keywords:

Agência Epistêmica, Senso Comum, Antonio Gramsci, Epistemologia das Virtudes,

Abstract

O presente trabalho contrasta duas categorias de fundo metodológico bastante diverso: i) Agência Epistêmica, positivismo idealista; ii) Senso Comum, materialismo histórico-dialético. Através da metodologia marxiana, presente no texto do filósofo, e ex dirigente do partido comunista italiano, Antonio Gramsci, demonstram-se as fraquezas da categoria positivista, incluída nesse trabalho no campo neokantiano. O desnudar dos falsos conceitos demonstra a impossibilidade da afirmação da agência epistêmica, como categoria, sem o uso de dogmas. O contraste entre agência epistêmica e senso comum se mostra bastante didático na compreensão dos problemas causados quando da utilização do método neokantiano, apesar da completa divergência entre os métodos empregados.

ABSTRACT

This paper opposes two methodological diverse philosophical categories: Epistemic Agency, positivist and idealistic; Common Sense, materialism historic-dialectic. Trough Marxian methodology, used in Antonio Gramsci’ texts, this work shows the weakness of the analized positivist category. In the end, we see that, as category, epistemic agency cannot exists if not with the use of dogmas. The opposition between epistemic agency and common sense turns to be interesting to the comprehension of the problems within the neo-kantian method uses.

Author Biography

Lucas Trentin Rech, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutorando em Economia no Programa de Pós Graduação da Universidade Federal da Bahia.

References

COUTINHO, C. N. O Estruturalismo e a Miséria da Razão. Expressão Popular: São Paulo, 2010.

ELGIN, C. “Epistemic Agency”. In: Theory and Research in Education, Vol. 11, N. 2, 2013, pp. 135–152.

FRICKER, E. (2006). “Testimonyand Intellectual Autonomy”. In: Sosa, E. & Lackey, J. (eds.). The Epistemelogy of testimony. Oxford: Oxford University Press, pp. 225-251

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere, Volume 1. Edição Carlos Nelson Coutinho. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 1999.

HITOMI, A.H. As formas sociais de consciência: O pensamento de Antonio Gramsci. Revista Transinformação, Vol. 8, n.1, 1996, pp. 31-51.

SOSA, E.; BAEHR, J. “How Are Virtue and Knowledge Related?”. In: Alfano, M. (ed.) Current Controversies in Virtue Theory. New York, London : Routledge, 2015, pp. 61-90.

PRITCHARD, D. What is this thing called knowledge. Third Edition, London: Routledge, 2014.

ZAGZEBSKI, L. “The Rejection of Epistemic Autority”. In: Epistemic Authority: A Theory of Trust, Authority, and Autonomy in Belief. Oxford: Oxford University Press, 2012, pp. 4-28.

_________. INTELLECTUAL AUTONOMY. Philosophical Issues, 23, Epistemic Agency, 2013.

Published

2018-08-28

How to Cite

RECH, Lucas Trentin. SENSO COMUM E AGÊNCIA EPISTÊMICA. Revista Labor, [S. l.], v. 2, n. 18, p. 228–235, 2018. DOI: 10.29148/labor.v2i18.33519. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/labor/article/view/33519. Acesso em: 18 may. 2024.

Issue

Section

Artigos

Similar Articles

<< < 21 22 23 24 25 26 27 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.