Deslocamentos na paisagem
melancolia nos filmes de Chantal Akerman e Jonas Mekas
DOI:
https://doi.org/10.36517/psg.v13iesp.80883Resumen
Este artigo tem como objetivo discorrer sobre a relação com a paisagem urbana nos filmes de Chantal Akerman e Jonas Mekas. Para isso, pretendemos retomar algumas discussões teóricas em torno do espaço fílmico a partir de autores como Giuliana Bruno (2018), por exemplo. Interessa-nos refletir sobre a dimensão espacial do cinema, concebendo a paisagem fílmica não apenas como cenário ou pano de fundo das ações, mas como elemento central das narrativas de tais cineastas. Seus filmes se constituem a partir dos deslocamentos pelo espaço, num trânsito errante que revela uma dimensão melancólica desse percurso, em que ambos os cineastas, cada um a sua maneira, anunciam uma espécie de ausência de pertencimento, uma sensação constante de ser estrangeiro. O artigo, portanto, busca mobilizar algumas discussões teóricas sobre o espaço no cinema na análise dos filmes de Akerman e Mekas, mais especificamente nas obras News from home (Akerman, 1977), Lost, Lost, Lost (Mekas, 1976) e Walden: Diaries, Notes and Scketches (Mekas, 1968).
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