Colonialidad del poder, educación y movimentos sociales em America Latina:
nuevos caminhos desde ocupaciones secundarias
DOI:
https://doi.org/10.36517/rcs.53.3.a04Palabras clave:
Educación, Colonialidad, Violencia Epistémica, Movimentos Sociales, Ocupaciones SecundariasResumen
En este artículo analizamos el desarrollo de la educación pública en América Latina como un proceso contradictorio, marcado por la tensión entre formas de dominación y lucha por la liberación. Con base en un enfoque macrosociológico basado en la colonialidad del poder, discutimos su relación con el colonialismo, destacando procesos de violencia epistémica en su constitución. Luego, discutimos la dimensión pedagógica de los movimientos sociales, que recupera el tema de la educación y produce nuevas formas de conocimiento a partir de la lucha popular. Finalmente, abordamos estos temas en la experiencia de tres estudiantes que participaron en los movimientos de ocupación secundaria en Brasil en 2015 y 2016.
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