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DOI:
https://doi.org/10.36517/ep15.95464Parole chiave:
Sociolinguística, Léxico obsceno, Gírias paulistanas, Letras de cançãoAbstract
O artigo analisa gírias paulistanas utilizadas sob a forma de léxico obsceno em letras de canção, com o objetivo de elaborar um quadro semântico-pragmático, de viés variacionista. O aporte teórico se baseia em teóricos da Sociolinguística Variacionista e da Pragmática e, como procedimento metodológico, seleciona os itens com base, em geral, no funk paulistano da última década, tendo como critério a seleção de, ao menos, duas canções de cada região geográfica de São Paulo capital e duas canções de cada ano, entre 2016 e 2023; além disso, cria a categorização de análise para a classificação dos léxicos obscenos selecionados como corpus. Ao final, chegamos à conclusão de que há uma tendência no uso de léxico obsceno de forma vasta e diversificada, criativa e subversiva, muitas vezes fronteando com a ambiguidade e a polissemia das palavras pelos artistas paulistanos de funk/batidão.
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