INFLUENCE OF ENVIRONMENTAL, SPATIAL AND TEMPORAL FACTORS ON BLUE SHARK, Prionace glauca, CATCH RATE IN THE SOUTHWESTERN ATLANTIC OCEAN

Autores

  • Bruno Leite Mourato Departamento de Oceanografia / Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Departamento de Pesca e Aqüicultura / Universidade Federal Rural de Pernambuco (DEPAq-UFRPE) , Recife - PE, Brasil;
  • Alberto Ferreira Amorim Instituto de Pesca/APTA/SAA/SP, Santos - SP, Brasil
  • Carlos Alberto Arfelli Instituto de Pesca/APTA/SAA/SP, Santos - SP, Brasil
  • Fábio Hissa Vieira Hazin Departamento de Pesca e Aqüicultura / Universidade Federal Rural de Pernambuco (DEPAq-UFRPE) , Recife - PE, Brasil
  • Humberto Gomes Hazin Departamento de Pesca e Aqüicultura / Universidade Federal Rural de Pernambuco (DEPAq-UFRPE) , Recife - PE, Brasil
  • Felipe Correia Carvalho Program of Fisheries and Aquatic Sciences, University of Florida, Gainesville, Florida, USA.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v41i2.6060

Palavras-chave:

tubarão-azul, Prionace glauca, CPUE, variação espaço-temporal, influência ambiental, Modelo Aditivo Generalizado

Resumo

Um modelo aditivo generalizado foi ajustado aos dados de CPUE (número/100 anzóis) do tubarão-azul,  Prionace glauca (Linnaeus, 1758), capturado pela frota espinheleira de superfície sediada no Estado de São Paulo, entre 1998 e 2006. O objetivo  foi analisar a influência relativa dos fatores ambientais e espaço-temporais sobre os rendimentos. O modelo explicou 42% da  variância na CPUE nominal. O método passo a passo foi utilizado para a construção do modelo, revelando oito variáveis em  ordem decrescente de magnitude, ou seja, latitude, ano, mês, longitude, concentração de clorofila-a, temperatura da superfície  do mar, velocidade do vento e profundidade do local. Os fatores espaço-temporais foram responsáveis por 91,5% da variância  explicada pelo modelo, enquanto que os fatores ambientais responderam por apenas 8,5%. O modelo mostrou que a espécie é mais  abundante entre janeiro e junho, com pico em abril e aumentando no sentido sudeste. Os maiores rendimentos foram observados  em águas com temperatura de superfície < 20°C e profundidades variando entre 1.500 e 4.000 m. O efeito da clorofila-a gerou  maiores valores de CPUE entre 0,35 e 0,90 mg/m 3 , enquanto a velocidade do vento produziu efeito positivo na CPUE até 2 m/s,  seguido por um declínio acentuado. A CPUE padronizada exibiu estabilidade, com dois picos, em 2001 e 2006, os quais também  exibiram uma maior variância associada.

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Publicado

2008-11-01

Edição

Seção

Artigos originais