Interrupción de la informalidad en la cachaça artesanal: un análisis desde la perspectiva del trabajo institucional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19094/contextus.2020.43574

Palabras clave:

desinstitucionalización, informalidad, trabajo institucional, cachaça artesanal, practicas

Resumen

La informalidad se presenta como una de las señas de identidad de la todavía cachaça. En el estado de Minas Gerais, el mayor productor artesanal del país, las tasas superaron el 98% en 1980. Basado en la perspectiva del trabajo institucional, el objetivo de este artículo era comprender cómo funcionan las prácticas de los gerentes de la Asociación Nacional de Los productores tuvieron lugar en la interrupción de la informalidad. En términos metodológicos, se utilizó un estudio cualitativo que investigó tres décadas de prácticas institucionales. Se descubrió que si la desinstitucionalización reducía la informalidad, los desafíos no se habrían agotado, ya que las estructuras legales siguen siendo un obstáculo para el sector. Los resultados contribuyen con elementos empíricos que refuerzan la disrupción, en un contexto teórico aún poco explorado en la literatura.

Biografía del autor/a

Raphael de Morais, Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA) da UFLA

Doutorando em Administração pela UFLA. Mestre em Administração pela UFLA (2019). Bacharel em Administração Pública pela UFLA (2016).Docente do SENAC-MG.

Valéria da Glória Pereira Brito , Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA) da UFLA

Professora Associada do Departamento de Gestão Agroindustrial da Universidade Federal de Lavras desde 1995; possui graduação em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL/1989); mestrado em Administração - Organizações e Recursos Humanos pelo CEPEAD/UFMG (1995) e doutorado em Administração - Organizações e Sociedade pelo CEPEAD/UFMG (2013).

Mozar José de Brito, Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA) da UFLA

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Lavras (1988), mestrado em Administração pela Universidade Federal de Lavras (1993) e doutorado em Administração pela Universidade de São Paulo (2000). Atuou como coordenador da câmara SHA da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais no período de março de 2005 à março de 2008 e do Programa de Pós-graduação em Administração entre Janeiro de 2003 e março de 2007. Foi Pro-Reitor Adjunto de Pós-graduação da Universidade Federal de Lavras entre maio de 2004 e março de 2007.

Daniel Calbino Pinheiro, UFSJ/UFVJM

Pós-doutorando em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2019). Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Mestre em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Especialista em Filosofia pela Universidade Federal de São João del Rei (2018). Graduado em Administração pela Universidade Federal de São João del Rei (2008). Atualmente é professor Adjunto-II da Universidade Federal de São João del Rei-Campus Sete Lagoas e do Programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (PPGED-UFVJM).

Citas

Amarante, J., & Crubellate, J. (2020). Institutional Pressures, Institutional Work and the Development of Universities Entrepreneurial Turn. Revista Administração Contemporânea, 24(2), 119-133. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2020170383

Andrade, L., Brito, M., Andrade, F., Paiva, A., & Brito, V. (2018). Cachaça sob uma perspectiva histórica, cultural e simbólica. Ensaios, 7(2), 181-201. https://doi.org/10.12662/2359-618xregea.v7i2.p184-201.2018

Associação Nacional dos Produtores de Cachaça de Alambique. (2017). Desde 1988, trabalhando difundindo, promovendo e defendendo a cachaça de alambique. Brasília: Câmara Setorial. http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/camaras-setoriais/cachaca/2017/50a-ro/app_anpaq_vf_50ro_cachaca.pdf

Barbosa, J. L. (2014). Engenho de cana-de-açúcar na Paraíba: por uma sociologia da cachaça. Campina Grande: EDUEPB. https://doi.org/10.7476/9788578793302

Barros, J. (2019). A Associação dos Produtores de Cachaça de Abreus lamenta os 12 alambiques lacrados e outros mais de 60 sem rumo no Distrito de Abreus e região. Abreus News. https://www.medioq.com/BR/Abreus/954255084653314/Abreus-News.

Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative research in psychology, 3(2), 77-101. https://doi.org/10.1191/1478088706qp063oa

Cachaça com notícias. (2017). A importância do selo de qualidade para a cachaça de alambique, Belo Horizonte, 52, ANPAQ.

Cantão, F. (2006). Análise físico-química e avaliação da presença do cobre em aguardente de cana por alumino silicatos. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Lavras, Lavras.

Canuto, M. (2004). Metais em Aguardentes Mineiras Fabricadas Artesanalmente na Região do Alto Vale do Jequitinhonha. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Coraiola, D., Jacometti, M., Baratter, M., & Gonçalves, S. (2015). Conciliando agência e contexto na dinâmica da mudança institucional. Cadernos EBAPE.BR, 13(4), 701-726. https://doi.org/10.1590/1679-39518879

Cruz, F. (2012). Bebidas clandestinas têm metanol, cobre e substância cancerígena diz estudo da Unifesp. UOL Notícias. https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/10/30/bebidas-clandestinas-tem-metanol-cobre-e-susbtancia-cancerigena-diz-estudo-da-unifesp.htm.

Daniel, R. C. (2016). Pequena produção de cachaça no interior paulista: a informalidade em questão. 163 f. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara.

Dias, N. C. (2014). A Cachaça é nossa: cultura e ideologia na construção da identidade nacional. Anais Brasileiros de Estudos Turísticos, 4(1), 35-44.

Dimaggio, P. J., & Powell, W. (2005). A gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. Revista de Administração de Empresas, 45(2), 74-89.

Encontro digital. (2019). Cachaçarias clandestinas estão na Mira do Instituto Mineiro de Agropecuária. Revista Encontro. https://www.revistaencontro.com.br/canal/gastro/2018/12/cachacarias-clandestinas-estao-na-mira-do-ima.html.

Fernandes, D. (2019). Fiscalização em alambiques faz produtores buscarem legalização. Devotos da cachaça. https://xn--devotosdacachaa-rmb.com.br/2020/01/09/fiscalizacao-em-alambiques-faz-produtores-buscarem-legalizacao/.

Hampel, C. E., Lawrence, T. B., & Tracey, P. (2017). Institutional Work: Taking Stock and Making it Matter. In R. Greenwood, C. Oliver & T. B. Lawrence. The SAGE Handbook of Organizational Institutionalism. Thousand Oaks, CA: SAGE Publications. https://doi.org/10.4135/9781446280669.n22

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2006). Censo Agropecuário. Recovered on January 29, 2020, from https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2006/segunda-apuracao.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Censo Agropecuário. https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-agropecuario/censo-agropecuario-2017.

Instituto Brasileiro da Cachaça. (2019). Autocontrole de bebidas, envelhecimento de bebidas. Case da Cachaça. Brasília: Câmara Setorial. http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/camaras-setoriais/cachaca/2018/52aro/apresentacao_reuniao_54_camara_abril_2018_para_apresentacao_envio.pdf.

Instituto Mineiro de Agropecuária. (2019). Resultados das ações do IMA na inspeção/fiscalização da cachaça e aguardente de cana no Estado de Minas Gerais. http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/camaras-setoriais/cachaca/2019/57deg-ro/apresentacao_ima_2019_07_10-convertido.pdf.

Jacometti, M., Goncalves, S., & Castro, M. (2014). Institutional Work e conhecimento em redes interorganizacionais: uma proposta para investigar APLs. Revista de Administração da Mackenzie, 15(6), 17-47. https://doi.org/10.1590/167869712014/administracao.v15n

Lawrence, T. B., & Suddaby, R. (2006). Institutions and Institutional Work. In S. R. Clegg et al. The SAGE Handbook of Organization Studies. London: SAGE Publications. https://doi.org/10.4135/9781848608030.n7

Lawrence, T. B., Leca, B., & Zilber, T. B. (2013). Institutional work: Current research, new directions and overlooked issues. Organization Studies, 34(8), 1023-1033. https://doi.org/10.1177/0170840613495305

Lawrence, T. B., Suddaby, R., & Leca, B. (2009). Institutional work: Actors and agency in institutional studies of organizations. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511596605

Lima, A., Balestrin, A., Faccin, K., & Marconatto, D. (2019). A institucionalização da cooperação: uma análise do trabalho institucional em uma comunidade vulnerável da região amazônica. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 21(4), 683-705. https://doi.org/10.7819/rbgn.v21i4.4017

Lino, A., Carvalho, L., Aquino, A., & Azevedo, R. (2019). A falta de trabalho institucional e mudanças organizacionais incompletas em municípios brasileiros. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, 53(2), 375-391. https://doi.org/10.1590/0034-761220170404

Maguire, S., & Hardy, C. (2009). Discourse and deinstitutionalization: The decline of DDT. Academy of Management Journal, 52(1), 148-178. https://doi.org/10.5465/amj.2009.36461993

Maia, M. (2016). Cachaça boa é cachaça legal: a importância de consumir bebidas registradas. Estadão, Paladar. https://paladar.estadao.com.br/blogs/ocachacier/cachaca-boa-e-cachaca-legal-entenda-a-importancia-de-consumir-cachacas-registradas/.

Mesquita, R. (2018). As melhores cachaças do Brasil são eleitas pelo 3 Ranking da Cúpula. Estadão, Paladar. https://paladar.estadao.com.br/noticias/bebida,3-ranking-da-cupula-da-cachaca-elege-as-melhores-do-brasil,70002172971.

Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2019). A cachaça no Brasil. Dados de Registro de cachaças e aguardentes. Brasilia: MAPA/AECE.

Miranda, L., & Calmon, P. (2016). Mudança Institucional na Administração Pública Brasileira: O caso das Ouvidorias de Agências Reguladoras Federais. Organizações & Sociedade, 23(79), 571-589. https://doi.org/10.1590/1984-9230793

Oliveira, A., Gaio, L., João, I., & Bonacim, C. (2008). Análise da cadeia produtiva da cachaça em Minas Gerais sob a ótica da Economia dos Custos de Transação. Custos e @gronegócio, 4(3), 72-97.

Paiva, A., & Brito, M. (2018). A Configuração das Lógicas Institucionais do Campo da Cachaça de Alambique em Minas Gerais. Rev. Econ. Sociol. Rural, 56(4), 701-718. https://doi.org/10.1590/1234-56781806-94790560409

Pereira, E. (2012). Níveis de congêneres, carbanato de etila e outros contaminantes em vodcas e cachaças de consumo popular no Brasil. (Dissertação de Mestrado). Universidade federal Rural de Pernambuco, Recife.

Santos, L. S. (2019). Qualidade higienicossanitária e físico-química de cachaças fabricadas no estado do Espírito Santo. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Sá-silva, J. R., Almeida, C. D., & Guindani, J. F. (2009). Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, 1(1).

Schatzki, T. R., Knorr-Cetina, K., & Von Savigny, E. (2001). The practice turn in contemporary theory. London: Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203977453

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2002). Perfil da cachaça. http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/ESTUDO_SEBRAE_cachaca_000fjd7aiji02wyiv809gkz514kr8pf2.pdf.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2005). O novo ciclo da cana: Estudo sobre a competitividade do sistema agroindustrial da cana-de-açucar e prospecção de novos empreendimentos. Brasília: IEL/NC; SEBRAE, 2005.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2016). Estudo de mercado para a cachaça da Bahia. SEBRAE/BAHIA.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2019). A cachaça de Alambique: um estudo sobre hábitos de consumo em Goiânia. SEBRAE/GOIÁS.

Silva, R. (2009). Na embriaguez da cachaça: produção, imaginário e marketing (Minas Gerais 1982-2008). (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.

Sindzingre, A. (2006). The Relevance of the Concepts of Formality and Informality: A Theoretical Appraisal. Oxford: EGDI. https://doi.org/10.1093/0199204764.003.0004

Silva, K. (2015). Teor de contaminantes inorgânicos em cachaças do quadrilátero ferrífero (MG) armazenadas em copos de pedra-sabão (esteatito). (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Espírito Santo, Ouro Preto.

Souza, M. A. (2012). Informalidade e redes sociais: famílias produtoras de cachaça do município de Rio Pomba-MG. 139 f. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

Souza, B. S. (2018). Padronização e certificação da cachaça de alambique mineira: um estudo sob a perspectiva da análise de discurso crítica. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Lavras, Lavras.

Sunderman, J. (2017). Estratégia como prática, lógicas institucionais e discurso: um estudo em organizações produtoras de cachaça artesanal de Minas Gerais. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Lavras, Lavras.

Tfouni, S. (2005). Estudo do efeito do processamento na contaminação de cana-de-açúcar e derivados por hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Thomé, K. (2018). Práticas normativas e plasticidade de mercado: a construção de uma dose de cachaça. (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília, Brasília.

Vicente, C. (2011). Determinação Compostos Fenólicos, Congêneres, Contaminantes, Carbanato de Etila e Capacidade Antioxidante em Cachaças no Processo de Envelhecimento em Barris de Diferentes Madeiras. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Alagoas, Maceió.

Vigale, G. (2018). Ingerir álcool ilegal pode trazer riscos à saúde. Veja Saúde. https://veja.abril.com.br/saude/ingerir-alcool-ilegal-pode-trazer-riscos-a-saude/.

Williams, C., & Shahid, M. (2016). Informal entrepreneurship and institutional theory: explaining the varying degrees of (in)formalization of entrepreneurs in Pakistan. Entrepreneurship & Regional Development, 28(1), 1–25. https://doi.org/10.1080/08985626.2014.963889

Yan, Z. J., Zhu, J., Fan, D., & Kalfadellis, P. (2018). An institutional work view toward the internationalization of emerging market firms. Journal of World Business, 53(5), 682-694. https://doi.org/10.1016/j.jwb.2018.03.008

Zarpelon, F., Bittencourt, A., Faccin, K., & Balestrin, A. (2019). Uma década de trabalho institucional: contexto e oportunidades de pesquisa. Organizações & Sociedade, 26(91), 750-775. https://doi.org/10.1590/1984-9260917

Zietsma, C., & McKnight, B. (2009). Building the iron cage: Institutional creation work in the context of competing proto-institutions. In T. Lawrence, R. Suddaby & B. Leca (Eds.), Institutional Work: Actors and Agency in Institutional Studies of Organizations (pp. 143-177). Cambridge: Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511596605.006

Publicado

2020-07-13

Cómo citar

Morais, R. de, Brito , V. da G. P., Brito, M. J. de, & Pinheiro, D. C. (2020). Interrupción de la informalidad en la cachaça artesanal: un análisis desde la perspectiva del trabajo institucional. Contextus – Revista Contemporánea De Economía Y Gestión, 18, 107–122. https://doi.org/10.19094/contextus.2020.43574

Número

Sección

Artículos