Pesquisas históricas nos estudos organizacionais: Itinerários metodológicos à luz de Michel de Certeau
DOI:
https://doi.org/10.19094/contextus.2024.92546Palavras-chave:
metodologia histórica, Escrita da História, Práticas de Espaço, Michel de Certeau, estudos organizacionaisResumo
Contextualização: Os últimos anos foram testemunhas de uma crescente convocação para estudos que articulam a abordagem da história no contexto dos estudos organizacionais. Essas propostas iluminaram as potencialidades da pesquisa histórica ao apresentar diferentes contribuições metodológicas para se entender os fenômenos organizacionais, destacando a experiência das pessoas, da sociedade e das organizações.
Objetivo: Considerando a abordagem da história nos estudos organizacionais, este trabalho se propõe apresentar alguns itinerários metodológicos segundo Michel de Certeau presentes nas obras “A Escrita da História” (Certeau, 2011) e a “A Invenção do Cotidiano: 1- Artes de Fazer” (Certeau, 2012).
Método: Foi realizado uma discussão de cunho teórico. Inicialmente apresentamos um panorama de estudos, enfocando questões propriamente sobre métodos da pesquisa histórica na administração e nos estudos organizacionais. Em seguida, se apresentaram algumas ideias propostas na obra “A Escrita da História” (Certeau, 2011) que se basearam em conceitos sobre “As Produções do Lugar” que tratam itinerários metodológicos relacionados ao “Fazer História” e “A Operação Historiográfica”. Além disso foi considerado o conceito de “Práticas de Espaço” proposto na obra “A Invenção do Cotidiano: 1- Artes de Fazer” (Certeau, 2012) que delineiam os itinerários metodológicos relacionados “As Caminhadas pela Cidade” e os “Relatos de Espaço”.
Resultados: Como resultado se enfatizam as contribuições metodológicas para pesquisadores no que se refere ao desenvolvimento de pesquisas documentais que refletem as “lições da história” a partir de “unidades de compreensão” em uma malha de práticas espaço-temporal no delinear da pesquisa.
Conclusões: Evidenciam-se, por fim, algumas oportunidades de se ampliar as possibilidades de pesquisas historiográficas nos estudos organizacionais considerando o uso da abordagem de Michel de Certeau, segundo uma lógica histórica temporal da organização de espaços relatada pelas memórias dos caminhantes de cidades.
Referências
Abdallah, C., & Langley, A. (2014). The double edge of ambiguity in strategic planning: The double edge of ambiguity in strategic planning. The Journal of Management Studies, 51(2), 235-264. https://doi.org/10.1111/joms.12002
Appio, J., Frizon, N. N., Canopf, L., Marcon, D., & Madruga, B. (2017). Pesquisa Histórica como uma possibilidade à pesquisa em Estudos Organizacionais. CIAIQ 2017, 3. https://doi.org/10.1590/S0034-75902010000100004
Barros, A. (2016). Archives and the “Archive”: dialogue and an agenda of research in organization studies. O&S - Organizações & Sociedade, 23, 609-623. https://doi.org/10.1590/1984-9230795
Barros, A., & Carrieri, A. D. P. (2015). O cotidiano e a história: construindo novos olhares na Administração. Revista de Administração de Empresas, 55, 151-161. https://doi.org/10.1590/S0034-759020150205
Barros, A., Alcadipani, R., & Bertero, C. O. (2018). A criação do curso superior em administração na UFRGS em 1963: uma análise histórica. Revista de Administração de Empresas, 58, 3-15. .https://doi.org/10.1590/S0034-759020180102
Barros, A., Carneiro, A., & Wanderley, S. (2018). Organizational archives and historical narratives: Practicing reflexivity in (re) constructing the past from memories and silences. Qualitative Research in Organizations and Management: An International Journal, 14(3), 280-294. https://doi.org/10.1108/QROM-01-2018-1604
Bernardo, P., Shimada, N. E., & Ichikawa, E. Y. (2015). O formalismo e o" jeitinho" a partir da visão de estratégias e táticas de Michel de Certeau: apontamentos iniciais. Revista Gestão & Conexões, 4(1), 45-67. https://doi.org/10.13071/regec.2317-5087.2014.4.1.8006.45-67
Bezerra, M. M., & Ipiranga, A. S. R. (2021). Performando a história de uma política pública à luz da ANTi-History. Revista de Administração Pública, 55, 679-696. https://doi.org/10.1590/0034-761220200030
Bezerra, Mariana. M., Lopes, Luma. L. S., & Ipiranga, Ana. S. R. (2019). Spatial Practices in the City: The kidnapping of an Arts Organization. BAR - Brazilian Administration Review, 16. https://doi.org/10.1590/1807-7692bar2019180163
Bispo, M. S., & Gherardi, S. (2019), "Flesh-and-blood knowing: Interpreting qualitative data through embodied practice-based research". RAUSP Management Journal, 54(4), 371-383. https://doi.org/10.1108/RAUSP-04-2019-0066
Booth, C., & Rowlinson, M. (2006). Management and organizational history: prospects. Management & organizational history, 1(1), 5-30. https://doi.org/10.1177/1744935906060627
Campos, C. E. (2010). Michel de Certeau. A Operação Historiográfica. In: CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1982. Revista Aedos, 3(6). https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/12230/9178
Capaverde, C. B., Lopes, F. T., Gómez, C. M., Oltramari, A. P., & Panitz, L. M. (2021). “A gente nunca pensou que teria que recomeçar”: histórias de vida na extinção das fundações do Rio Grande do Sul. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 24(1), 119-134. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v24i1p119-134
Carneiro, A. (2016). Pode a área de Estudos Organizacionais ser historiográfica? Farol-Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 3(8), 1019-1049. https://doi.org/10.25113/farol.v3i8.3814
Carneiro, A., & Barros, A. (2017). Uso de documentos para narrar a história de organizações: reflexões e experiências. Revista de Contabilidade e Organizações, 11(30), 14-23. https://doi.org/10.11606/rco.v11i30.134408
Carrard, P. (2001). History as a Kind of Writing: Michel de Certeau and the Poetics of Historiography. The South Atlantic Quarterly, 100(2), 465-482. https://doi:10.1215/00382876-100-2-465
Carrieri, A. D. P., Murta, I. B. D., Teixeira, J. C., & Souza, M. M. P. D. (2012). Estratégias e táticas empreendidas nas organizações familiares do Mercadão de Madureira (Rio de Janeiro). RAM - Revista de Administração Mackenzie, 13, 196-226. https://doi.org/10.1590/S1678-69712012000200008
Carrieri, A. D. P., Perdigão, D. A., & Aguiar, A. R. C. (2014). A gestão ordinária dos pequenos negócios: outro olhar sobre a gestão em estudos organizacionais. Revista de Administração (São Paulo), 49, 698-713. .https://doi.org/10.5700/rausp1178
Certeau, M. (1974). A cultura no plural. Campinas, SP: Papirus.
Certeau, M. (1986). Heterologies: discourse on the other. Minneapolis, USA: University of Minnesota Press.
Certeau, M. (2011). A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense.
Certeau, M. (2012). A Invenção do cotidiano. 1. Artes de fazer. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.
Certeau, M., Giard, L. & Mayol, P. (2009). A Invenção do cotidiano. 2. Morar e cozinhar. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.
Clark, P., & Rowlinson, M. (2004). The treatment of history in organisation studies: towards an ‘historic turn’? Business history, 46(3), 331-352. https://doi.org/10.1080/0007679042000219175
Conley, V. A. (2001). Processual practices. The South Atlantic Quarterly, 100(2), 483-500. https://doi.org/10.1215/00382876-100-2-483
Cooke, B., & Alcadipani, R. (2015). Toward a global history of management education: The case of the Ford Foundation and the São Paulo School of Business Administration, Brazil. Academy of Management Learning & Education, 14(4), 482-499. https://doi.org/10.5465/amle.2013.0147
Coraiola, D. M. (2012). Importância dos arquivos empresariais para a pesquisa histórica em administração no Brasil. Cadernos Ebape. BR, 10, 254-269. https://doi.org/10.1590/S1679-39512012000200002
Costa, A. D. S. M. D., Barros, D. F., & Martins, P. E. M. (2010). Perspectiva histórica em administração: novos objetos, novos problemas, novas abordagens. Revista de Administração de Empresas, 50, 288-299. https://doi.org/10.1590/S0034-75902010000300005
Costa, A. S. M., & Silva, M. A. (2019). A pesquisa histórica em administração: uma proposta para práticas de pesquisa. Administração: Ensino e Pesquisa, 20(1), 90-121. https://doi.org/10.13058/raep.2019.v20n1.1104
Curado, I. B. (2001). Pesquisa historiográfica em Administração: uma proposta metodológica. In: XXV Encontro da ANPAD - EnANPAD 2001, Campinas-SP. Anais do XXV Encontro da ANPAD - EnANPAD 2001, 1, 1-16.
Decker, S. (2013). The silence of the archives: Business history, post-colonialism and archival ethnography. Management & Organizational History, 8(2), 155-173. https://doi.org/10.1080/17449359.2012.761491
Decker, S. (2014). Solid intentions: An archival ethnography of corporate architecture and organizational remembering. Organization, 21(4), 514-542. https://doi.org/10.1177/1350508414527252
Dey, P., & Teasdale, S. (2016). The tactical mimicry of social enterprise strategies: Acting ‘as if’in the everyday life of third sector organizations. Organization, 23(4), 485-504. https://doi.org/10.1177/1350508415570689
Driscoll, C. (2001). The moving ground: Locating everyday life. The South Atlantic Quarterly, 100(2), 381-398. https://doi.org/10.1215/00382876-100-2-381
Durepos, G., & Mills, A. J. (2012). Actor-network theory, ANTi-history and critical organizational historiography. Organization, 19(6), 703-721. https://doi.org/10.1177/1350508411420196
Durepos, G., Shaffner, E. C., & Taylor, S. (2021). Developing critical organizational history: Context, practice and implications. Organization, 28(3), 449-467. https://doi.org/10.1177/1350508419883381
Faria, A. M., & da Silva, A. R. L. (2017). Estudos organizacionais baseados em Michel de Certeau: A produção internacional entre 2006 e 2015. Revista Alcance, 24(2), 209-226. https://doi.org/alcance.v24n2.p209-226
Faria, A., & Cunha, J. F. (2022). Decolonizando Business History: O Caso da Historiografia da Unilever. Cadernos EBAPE.BR (FGV), 1, 1-22. https://doi.org/10.1590/1679-395120210001
Ferro, M. (2002). Les Tabous de l´Histoire. França: Editora Nil.
Fontoura, Y. S. D. R., Alfaia, L., & Fernandes, A. (2013). A pesquisa histórica em estudos organizacionais no Brasil: uma análise paradigmática e novas perspectivas. Gestão. org, 11(1), 83-103.
Fournier, V. & Grey, C. (2000), “At the critical moment: conditions and prospects for critical management studies”, Human Relations, 53(1), 7-32. https://doi.org/10.1177/0018726700531002
Giard, L. (2012). Momentos e lugares. In Certeau, M. de. A invenção do cotidiano. 2. Morar e cozinhar. Petrópolis, RJ: Vozes.
Godfrey, P. C., Hassard, J., O’Connor, E. S., Rowlinson, M., & Ruef, M. (2016). What is organizational history? Toward a creative synthesis of history and organization studies. Academy of Management Review, 41(4), 590-608. https://doi.org/10.5465/amr.2016.0040
Godoy, A. S. (2018). Reflexão a respeito das contribuições e limites da história de vida na pesquisa em Administração. Administração: Ensino e Pesquisa, 19(1), 161-175. https://doi.org/10.13058/raep.2018.v19n1.954
Granato, L., Lopes, F. T., & Costa, A. D. S. M. D. (2020). História e investigación social cualitativa: reflexiones en torno de la historia comparada y la historia de vida. Organizações & Sociedade, 27, 508-531. https://doi.org/10.1590/1984-9270946
Guarnieri, F., & Vieira, F. G. D. (2020). Reinventando o cotidiano: análise de práticas de consumo sob a ótica de Certeau. Revista de Administração de Empresas, 60, 311-321. https://doi.org/10.1590/S0034-759020200502
Hodge, P. A., & Costa, A. D. S. M. (2020). Do particular para o geral: Memória, história oral e estudos organizacionais. RECADM - Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 19(3), 303-336. https://doi.org/10.21529/RECADM.2020013
Hodge, P. A., Freitas, C., & Costa, A. D. S. M. (2021). Representações discursivas da mídia sobre a privatização das telecomunicações. Revista de Administração Pública, 55, 559-593. https://doi.org/10.1590/0034-761220200011
Humle, D. M., & Pedersen, A. R. (2015). Fragmented work stories: Developing an antenarrative approach by discontinuity, tensions and editing. Management Learning, 46(5), 582-597. https://doi.org/10.1177/1350507614553547
Ipiranga, A. S. R. & Lopes, Luma. L. S. (2017). O Organizar da Estética Espacial: Uma História Táctil da Praça dos Leões. Sociedade, Contabilidade e Gestão (UFRJ), 12. https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v12i1.13402
Ipiranga, A. S. R., Chaym, C. D., & Gerhard, F. (2016). Relatos sobre o organizar do sócio-passado em uma patente brasileira de biotecnologia. RECADM - Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 15(2), 133-147. https://doi.org/10.21529/RECADM.2016010
Jacques, R. S. (2006). History, historiography and organization studies: the challenge and the potential. Management & organizational history, 1(1), 31-49. https://doi.org/10.1177/1744935906060628
Kipping, M., & Üsdiken, B. (2014). History in organization and management theory: More than meets the eye. Academy of Management Annals, 8(1), 535-588. https://doi.org/10.1080/19416520.2014.911579
Lacerda., C. C. O.; Ipiranga, A. S. R. & Thoene, U. (2023). A Critical Organizational History of City Margins in the Global South. Qualitative Research in Organizations and Management, 18, 22-45. https://doi.org/10.1108/QROM-05-2022-2335
Le Goff, J. (1992). História e memória. Campinas: Unicamp.
Lopes, F. T., & Costa, A. S. M. (2021). Political exile in the post-2019 Brazilian context: history of exile and work-existence/resistance of a Brazilian intellectual. Cadernos EBAPE.BR, 19, 307-324. https://doi.org/10.1590/1679-395120200038
Lopes, L. L. S., & Ipiranga, A. S. R. (2021). Etnografando Arquivos Históricos: Caminhos Possíveis para Pesquisas em Estudos Organizacionais. Organizações & Sociedade, 28, 35-53. https://doi.org/10.1590/1984-92302021v28n9602PT
Luna, C. P., & Barros, D. F. (2021). Uma ANTi-história sobre o processo da primeira cirurgia de redesignação sexual no Brasil: atores e suas relações sócio-políticas na ditadura civil-militar. RECADM - Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 20(3), 463-482. https://doi.org/10.21529/RECADM.2021016
Maccali, N., Minghini, L., Walger, C. D. S., & Aroglio, K. D. (2014). O método história de vida: desvendando a subjetividade do indivíduo no estudo das organizações. Administração: Ensino e Pesquisa, 15(3), 439-468. https://doi.org/10.13058/raep.2014.v15n3.11
Machado, F. C. L., Fernandes, T. A., & Silva, A. R. L. (2017). Michel de Certeau e estudos organizacionais: Uma leitura do cenário brasileiro. Caderno de Administração, 25(2), 24-43.
Machado, R. C., Chropacz, F., & Bulgacov, Y. L. M. (2020). Epistemologia de Certeau e sua contribuição para os estudos baseados em prática em organizações. Revista Ciências Administrativas, 26(2), 1-16. https://doi.org/10.5020/2318-0722.2020.26.2.10091
Maclean, M., Harvey, C., & Clegg, S. R. (2016). Conceptualizing historical organization studies. Academy of Management Review, 41(4), 609-632. https://doi.org/10.5465/amr.2014.0133
Mills, A. J., Weatherbee, T. G., & Durepos, G. (2014). Reassembling Weber to reveal the-past-as-history in management and organization studies. Organization, 21(2), 225-243. https://doi.org/10.1177/1350508413475495
Miranda Junior, R. F. (2019). A história como “logos do outro”: Michel de Certeau e a operação historiográfica. Temporalidades, 11(1), 100-126.
Munro, I.; Jordan, S. (2013). Living Space at the Edinburgh Festival Fringe: Spatial Tactics and the Politics of Smooth Space. Human Relations, 21(2), 27-49. .https://doi.org/10.1177/0018726713480411
Oliveira, I. B.; Sgarbi, P. (2007). A invenção cotidiana da pesquisa e de seus métodos. Educ. Soc., 28(98), 15-22. https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000100002
Orellana, R. C. (2012). Michel de Certeau: história e ficção. Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), 19(31), 5-27.
Oriani, A. P. (2017). Primeiros rascunhos: aproximações entre Michel de Certeau e a História do Tempo Presente. Revista Tempo e Argumento, 9(22), 316-338. https://doi.org/10.5965/2175180309222017316
Pieranti, O. P. (2008). A metodologia historiográfica na pesquisa em administração: Uma discussão acerca de princípios e de sua aplicabilidade no Brasil contemporâneo. Cadernos EBAPE.BR, 6, 1-12. https://doi.org/10.1590/S1679-39512008000100010
Quelha-de-Sá, R. G., & Costa, A. S. M. (2018). ANTi-History e a pesquisa em administração: Reflexões iniciais. Cadernos de Gestão e Empreendedorismo, 6(1), 46-58. https://doi.org/10.32888/cge.v6i1.12726
Ribeiro, R. C. L., Ipiranga, Ana. S. R., Oliveira, Fabíola T. & Dias, Allan. D. (2019). Uma “estética de lances” de uma “heroína ordinária”: O reorganizar de práticas de resistências de uma artesã”. Cadernos EBAPE.BR, 17(3). https://doi.org/10.1590/1679-395173562
Roiz, D. (2012). Os caminhos (da escrita) da história e os descaminhos de seu ensino. Curitiba: Appris.
Rowlinson, M., Hassard, J., & Decker, S. (2014). Research strategies for organizational history: A dialogue between historical theory and organization theory. Academy of Management Review, 39(3), 250-274. https://www.jstor.org/stable/43699244
Sauerbronn, F. F., Lima, J. P., & Faria, A. (2022). Decolonizing-recolonizing curriculum in Management and Accounting with Southern Praxis. Academy of Management, 2022, 1-40. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023230050.en
Schwartz, J. M., & Cook, T. (2004). Arquivos, documentos e poder: A construção da memória moderna. Revista do Arquivo Público Municipal de Indaiatuba, 3(3).
Silva, A. R. L., de Pádua Carrieri, A., & Junquilho, G. S. (2011). A estratégia como prática social nas organizações: Articulações entre representações sociais, estratégias e táticas cotidianas. Revista de Administração, 46(2), 122-134. https://doi.org/10.1590/S0080-21072011000200003
Sousa, F. C. L. (2011). Diálogos com Michel de Certeau sobre pesquisa nas ciências humanas. Revista Crítica Histórica, 2(3). https://doi.org/10.28998/rchvl2n03.2011.0010
Teixeira, R., Costa Lemos, A. H., & Lopes, F. T. (2021). A história de vida na pesquisa em Administração. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 15(4), 101-118. https://doi.org/10.12712/rpca.v15i4.51662
Terdiman, R. (2001). The marginality of Michel de Certeau. The South Atlantic Quaterly, 100(2), 399-421. https://doi.org/10.1215/00382876-100-2-399
Thanem, T. (2012). All talk and no movement? Homeless coping and resistance to urban planning. Organization, 19(4), 441-460. https://doi.org/10.1177/1350508411414228
Vale, M. P. E. M., Bertero, C. O., & Alcadipani, R. S. (2013). Caminhos diferentes da americanização na educação em Administração no Brasil: A EAESP/FGV e a FEA/USP. Administração: Ensino e Pesquisa, 14(4), 837-872. https://doi.org/10.13058/raep.2013.v14n4.49
Vasconcelos, A. L. F. S., Santos, J., Bezerra, D. S. S., & Silva, D. F. (2008). Uma abordagem histórica acerca dos avanços contábeis decorrentes das reformas implementadas pelo marquês de pombal na administração fazendária do Brasil Colônia de 1777 a 1808. Contextus - Revista Contemporânea de Economia e Gestão, 6(2), 7-14. https://doi.org/10.19094/contextus.v6i2.32095
Veyne, P. (1971). Como se escreve a história. Lisboa: Edições 70.
Vidal, D. G. (2005). Michel de Certeau e a difícil arte de fazer história das práticas. In L. M. Faria Filho (Org.), Pensadores sociais e história da educação (pp. 257-284). Belo Horizonte: Autêntica.
Vilhagra, L. T. F. R. (2017). A escrita da história, o (s) sentido (s) e o esquecimento. Revista Virtual Lingu@ Nostr@, 5(1), 112-127.
Vizeu, F. (2010). Potencialidades da análise histórica nos estudos organizacionais brasileiros. Revista de Administração de Empresas, 50, 37-47. https://doi.org/10.1590/S0034-75902010000100004
Wanderley, S. E. P. V., & Barros, A. (2016). Decolonialidade, Virada Histórica e Estudos Organizacionais: uma Proposta de Agenda de Pesquisa. In: XL Encontro da ANPAD - EnANPAD 2016, Costa do Sauípe-BA. Anais do XL Encontro da ANPAD - EnANPAD 2016.
Wanderley, S., & Barros, A. (2019). Decoloniality, geopolitics of knowledge and historic turn: Towards a Latin American agenda. Management & Organizational History, 14(1), 79-97. https://doi.org/10.1080/17449359.2018.1431551
Wanderley, S., Barros, A., Costa, A. S. M., & Carrieri, A. P. (2016). Caminhos e percursos da História em Administração: um chamado à reflexão sobre o tempo e a construção do presente. Farol-Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 3(8), 832-851. https://doi.org/10.25113/farol.v3i8.3937
Ward, G. (2001). Michel de Certeau's" Spiritual Spaces". The South Atlantic Quarterly, 100(2), 501-517. https://doi:10.1111/j.1741-2005.1998.tb01628.x
Yates, J. (2014). Understanding historical methods in organization studies. In M. Bucheli & D. R. Wadhwani (Orgs.), Organizations in time: History, theory, methods (pp. 265-283). UK: Oxford University Press.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista: apenas para a 1a. publicação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores, no ato da submissão, aceitam a declaração abaixo:
Nós autores mantemos sobre nosso artigo publicado os direitos autorais e concedemos à revista Contextus o direito de primeira publicação, com uma licença Creative Commons na modalidade Atribuição – Não Comercial 4.0 Internacional, a qual permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista.
Temos ciência de estarmos autorizados a assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), também com reconhecimento tanto da autoria, quanto da publicação inicial neste periódico.
Atestamos que o artigo é original ou inédito, não foi publicado, até esta data, em nenhum periódico brasileiro ou estrangeiro, quer em português, quer em versão em outra língua, nem está encaminhado para publicação simultânea em outras revistas.
Sabemos que o plágio não é tolerado pela revista Contextus e asseguramos que o artigo apresenta as fontes de trechos de obras citadas, incluindo os de qualquer trabalho prévio produzido e publicado pelos próprios autores.
3.png)
1.jpg)
1.jpg){kind=small}
1.jpg)
1.jpg)
.jpg)
1.jpg)
1.jpg)
1.jpg)
1.jpg)
1.jpg)
2.png)
1.jpg)
2.jpg)
1.jpg)
1.jpg)
1.jpg)
1.jpg)
