A Construção de uma gestão escolar com características emancipatórias, autônomas e participativas em escolas estaduais em Fortaleza-Ce.
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i25.62696Palavras-chave:
Gestão Escolar, Autonomia, Emancipação, Participação.Resumo
Este artigo é parte de uma dissertação concluída em 2020, em programa de pós-graduação em educação, por entendermos como pertinente para o debate da política educacional vigente a divulgação de análises e reflexões que desenvolvemos sobre emancipação norteada pela perspectiva adorniana relacionando-a com a possibilidade de construção de uma gestão escolar, com características emancipatórias, autônomas e participativas em escolas públicas estaduais de Fortaleza-Ce. Assim, trazemos discussões considerando as múltiplas influências político-econômicas, socioculturais, históricas e ideológicas burguesas, subjacentes aos pressupostos que configuram as diretrizes que atualmente regulamentam o conjunto de políticas educacionais brasileiras com foco na gestão escolar. Nesse contexto, buscamos destacar as impressões dos sujeitos almejando identificar a concepção dos membros da equipe gestora sobre a emancipação, autonomia e participação. A metodologia aplicada nesse trabalho combina procedimentos bibliográficos e a abordagem qualitativa por meio de entrevista semiestruturada. Obtivemos como resultados as convicções e ações pessoais e profissionais dos sujeitos que estão direta ou indiretamente relacionadas com o aproveitamento de espaços legalmente estabelecidos na legislação vigente, os quais favorecem a gestão escolar democrática, para agirem com determinada autonomia e emancipação, mobilizando a comunidade escolar para contornar limites e superar desafios. Assim sendo, ressaltamos que não obstante as dificuldades, os sujeitos se colocam em uma postura de luta e resistência, o que contribui, significativamente, para a construção de uma gestão escolar com características emancipatórias, autônomas e participativas.
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