Conciencia étnica del trabajo de enseñanza indígena en Ceará (1988-2018)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i23.44364

Palabras clave:

Consciência Étnica, Trabalho e Docência.

Resumen

Analizamos la formación de la conciencia étnica del trabajo de enseñanza indígena en el estado de Ceará, en el noreste de Brasil, entre los años 1998-2018. Fue elegida como fuente privilegiada, metodológicamente, la historia de la vida profesional centrada en las voces de maestros y profesores, quienes, entre otras cosas, reclaman conscientemente el derecho al trabajo de enseñanza indígena, es decir, al retomar el protagonismo de una educación escolar con el pueblos indígenas y no para pueblos indígenas. Para el movimiento indígena, políticamente, la garantía de una educación escolar específica, diferenciada e intercultural, necesariamente implica el cumplimiento de la legislación escolar indígena, donde se ha asegurado que el maestro debe ser indígena. Esto significa que el reclamo político por el derecho al trabajo de enseñanza indígena reafirma el entendimiento de que "el educador mismo debe ser educado" (MARX, 2002) por el mundo físico de la naturaleza y lo social de la cultura indígena. En este sentido, en su indigenismo de inspiración marxista (MARIÁTEGUI, 2007), al analizar el tema de la educación indígena en América Latina, incluso en las primeras décadas del siglo XX, ya argumentó en contra de la educación alienante impuesta por los colonizadores, alegando la necesidad de una educación anticapitalista, contrahegemónica, autónoma y horizontal "promovida por los propios indios", que necesariamente se articularía con la crítica práctica de la propiedad privada de la tierra. Para MARIÁTEGUI (2007), "el problema de los indios es el problema de la tierra", por lo tanto, una cuestión de "educación más allá del capital" (MÉSZÁROS, 2008).

Biografía del autor/a

Roberto Kennedy Gomes Franco, Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira-Unilab

Roberto Kennedy Gomes Franco. Professor da UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Pós-doutorando em História da Educação pela Universidade de Lisboa. Doutor em Educação Brasileira/UFC; Mestre em Ciências da Educação/UFPI e Graduado em História/UFC.  Coordenador do GIM – Grupo de Investigação Marxista. Membro do GEPI-Grupo de Estudo com os Povos Indígenas. Temas de interesse: História da Educação; História Indígena. Corpo, Saúde e Doença. Memória, Trabalho e Luta de Classes; Crítica da Economia Política. E-mail: robertokennedy@unilab.edu.br

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Publicado

2020-06-29

Cómo citar

GOMES FRANCO, Roberto Kennedy. Conciencia étnica del trabajo de enseñanza indígena en Ceará (1988-2018). Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 23, p. 131–152, 2020. DOI: 10.29148/labor.v1i23.44364. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/labor/article/view/44364. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê

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