Recent female incarceration in Brazil
a discussion from Rio de Janeiro, Manaus and Fortaleza
DOI:
https://doi.org/10.36517/rcs.51.1.a03Abstract
This work aims to contribute to the understanding on the increase of the incarceration of women through reflecting on their involvement based on the Drug Law´s (Lei nº 11.343/2006). Starting on a fieldwork in feminine and masculine prisons, in three cities: Rio de Janeiro, Manaus and Fortaleza, as well as semistructered interviews with actors from the penitentiary system, the text revolves around the role of women doing sentence, on the reconfiguration, drifting in the maintenance and reorganization of prison gangs, inside and outside prisons. A literature review was done, in which studies of gender, articulated to the prison literature were listed, as well as classical texts from the sociology of violence.
References
ANGOTTI, Bruna. O encarceramento feminino como ampliação da violação de direitos. In: MALLART, Fabio e GODOI, Rafael (Orgs). BR 111 – A Rota das prisões brasileiras – São Paulo: Veneta, 2017.
ARAUJO, Fabio. A prisão e a produção do espaço urbano: Territorialidades carcerárias. In: MALLART, Fabio e GODOI, Rafael (Orgs). BR 111 – A Rota das prisões brasileiras – São Paulo: Veneta, 2017.
BARBOSA, Beatriz Ferreira. Mulheres no tráfico: o aumento do encarceramento feminino e sua relação com o endurecimento da Lei de Drogas. 2017. 61 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
BARCINSKI, Mariana. Mulheres no tráfico de drogas: a criminalidade como estratégia de saída da invisibilidade social feminina. Contextos Clínicos, v. 5, n. 1, p. 52-61, 2012.
BOITEUX, Luciana. Brasil: las cárceles de la droga y de la miséria. Nueva Sociedad No 268, marzo-abril de 2017, ISSN: 0251-3552, .
CARVALHO, Salo de. Política de drogas: mudanças e paradigmas (nas trincheiras de uma política criminal com derramamento de sangue: depoimento sobre os danos diretos e colaterais provocados pela guerra às drogas). 2013. Disponível em: https://www.academia.edu/6626475/Politica_de_Drogas_Mudancas_e_Paradigmas Acesso em: 14 fevereiro 2018.
CROZERA, Francisco. Onde começam os massacres? In: MALLART, Fabio e GODOI, Rafael (Orgs). BR 111 – A Rota das prisões brasileiras – São Paulo: Veneta, 2017.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Boitempo Editorial, 2016.
HIRATA, Daniel Veloso; GRILLO, Carolina Christoph. Sintonia e amizade entre patrões e donos de morro: perspectivas comparativas entre o comércio varejista de drogas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Tempo Social, v. 29, n. 2, p. 75-97, 2017.
LESSING, Benjamin. The danger of dungeons: Prison gangs and incarcerated militant groups. In: Small Arms Survey 2010: Gangs, Groups, and Guns. Geneva: Small Arms Survey, 2010.
LESSING, Benjamin. Counterproductive punishment: How prison gangs undermine state authority. Rationality and Society, v. 29, n. 3, p. 257-297, 2017.
MENDES, Soraia da Rosa. Pensando a Criminologia: Reflexões sobre um Novo Paradigma Desde a Epistemologia Feminista. 2012. Diss. Tese (Doutorado em Direito) Universidade de Brasília, Brasilia, 2012.
MISSE, Michel. “O Movimento. A constituição e reprodução das redes do mercado informal ilegal de drogas a varejo no Rio de Janeiro e seus efeitos de violência”. In: BAPTISTA, Marcos et alli (Orgs.). Drogas e pós modernidade 2. Rio de Janeiro, EDUERJ, 2003.
OBANDO. Ana Elena. Mujer, Justicia Penal y Género.In: CARRANZA, Elias. ZAFFARONI, Eugenio R. (orgs.) Los Derechos Fundamentales en la Instrucción Penal en los Países de América Latina. México: Editorial Porrúa, 2007. Pp. 99-133.
RAMOS, Luciana de Souza. Por amor ou pelo dor? Um Olhar feminista sobre o encarceramento de mulheres por tráfico de drogas. 2012. 126 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
SALLAS, Fernando. A pesquisa na prisão – labirintos. In: LOURENÇO, Luiz Cláudio; ROCHA, Gerder Luiz. Prisões e punição no Brasil contemporâneo. SciELO-EDUFBA, 2013.
SALLA, Fernando. As rebeliões nas prisões: novos significados a partir da experiência brasileira. Sociologias, v. 8, n. 16, 2006
SERRA, Carlos Henrique Aguiar. Estado Penal e encarceramento em massa no Brasil. In: LOURENÇO, Luiz Cláudio; ROCHA, Gerder Luiz. Prisões e punição no Brasil contemporâneo. SciELO-EDUFBA, 2013.
SIQUEIRA, Italo Barbosa de Lima. “Aqui ninguém fala, escuta ou vê” Relatos sobre o cotidiano profissional dos agentes de segurança penitenciária em Manaus. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Amazônia (UFAM), 2016.
LOURENÇO, Luiz Claudio e ALMEIDA, Odilza Lines de. Cultura do descontrole – Notas sobre a dinâmica e estrutura das gangues prisionais no estado da Bahia. In: LOURENÇO, Luiz Cláudio; ROCHA, Gerder Luiz. Prisões e punição no Brasil contemporâneo. SciELO-EDUFBA, 2013.
LOURENÇO, Luiz Cláudio; ROCHA, Gerder Luiz. Prisões e punição no Brasil contemporâneo. SciELO-EDUFBA, 2013.
PANCIERE, Aline, CHERNICHARO, Luciana, FIGUEIREDO, Natalia. Uma trincheira aberta: o corpo feminino como objeto das drogas e o caso das mulheres mulas. ANDHEP – 3o Seminário Internacional de Pesquisa em Prisão 27 a 29 de setembro de 2017 – Recife PE.
VARELLA, Drauzio. Prisioneiras. São Paulo : Companhia das Letras, 2017.
ZALUAR, Alba. 1993. Women of gangsters: Chronicle of a less-than-musical city. Estudos Feministas, 1(1):135-142.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).