Trabajo y educación en la agenda del Banco Mundial para la juventud brasileña
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i24.60185Palabras clave:
Educación para el trabajo. Tasa de desempleo-educación. Políticas públicas en educación.Resumen
Este artículo analiza la agenda del Banco Mundial para la juventud brasileña. Discute cómo construyen la narrativa de los jóvenes "ni-ni" (ni estudia, ni trabaja); cuáles son sus recomendaciones para el Estado y qué revelan sobre las tendencias en educación y trabajo en el próximo período. Con base en el materialismo histórico, trabajamos con el supuesto de que las recomendaciones pensadas en los países centrales están dirigidas a la periferia, guiando las reformas que afectan mucho a los trabajadores. El control y la educación de la próxima generación se imponen como una necesidad imperiosa de capital. Las contrarreformas implementadas en los últimos años apuntan a la plena disponibilidad de la fuerza laboral para ser explotada, ya sea como asalariado o empresario. El Banco Mundial se refiere a los jóvenes "nem-nem" como un problema social que deben abordar las nuevas políticas públicas. Recomiendan la desregulación del trabajo, sugiriendo un salario por debajo del mínimo para los jóvenes. En el campo educativo, las políticas apuntan a reducir los costos de capacitación de la fuerza laboral, al simplificar los planes de estudio y hacer que la educación sea más flexible. Esto está asociado con la ideología del emprendimiento, con un énfasis especial en la capacitación conductual a través de habilidades socioemocionales. Conceptos como la desconexión y la "acumulación de capital humano" se utilizan para producir una nueva comprensión del desempleo, lo que refuerza la comprensión del desempleo como una disfunción de los estudiantes y el sistema educativo.
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