"yo no quiero de ninguna manera que mi hijo sea enseñado por un (a) travesti”:
un estudio sobre las experiencias profesionales de una maestra travesti
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i27.80701Palabras clave:
Trabajo docente., Profesora travesti., Enseñanza básica.Resumen
Este trabajo es un extracto de una investigación desarrollada en la maestría donde se pretendemos analizar las experiencias de uma maestra travesti en el ejercicio de la docencia. La maestra Louranya tenía experiencia en el espacio educativo en escuelas públicas de una ciudad del interior de Bahía. Este estudio se basó en los estudios post-críticos, post-estructuralistas y también tomando como base las referencias transfeministas. Con esta investigación buscamos cuestionar: ¿Cómo opera la cisnormatividad en la escuela violentando continuamente al profesor travesti? ¿Qué estrategias de resistencia utilizó Louranya para seguir siendo profesora en la escuela? La elaboración del material empírico se llevó a cabo mediante entrevistas narrativas realizadas a la maestra Louranya, al antiguo director de la escuela y a la madre de uno de los alumnos. Al comenzar su carrera docente, Louranya sufrió la transfobia de la comunidad escolar, que no la quería como profesora de una clase de los primeros años de enseñanza básica. Aun contando con el apoyo del director, fue perseguida y acusada continuamente por el subdirector y algunos familiares, por lo que se erigió como la mejor profesional y dio lo mejor de sí misma para continuar en el puesto, incluso porque tenía un contrato temporal. Louranya obtuvo el apoyo de varias de las madres de los alumnos, aunque algunas de ellas optaron por el traslado de sus hijos a otra escuela.
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