"yo no quiero de ninguna manera que mi hijo sea enseñado por un (a) travesti”:

un estudio sobre las experiencias profesionales de una maestra travesti

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i27.80701

Palabras clave:

Trabajo docente., Profesora travesti., Enseñanza básica.

Resumen

Este trabajo es un extracto de una investigación desarrollada en la maestría donde se pretendemos analizar las experiencias de uma maestra travesti en el ejercicio de la docencia. La maestra Louranya tenía experiencia en el espacio educativo en escuelas públicas de una ciudad del interior de Bahía. Este estudio se basó en los estudios post-críticos, post-estructuralistas y también tomando como base las referencias transfeministas. Con esta investigación buscamos cuestionar: ¿Cómo opera la cisnormatividad en la escuela violentando continuamente al profesor travesti? ¿Qué estrategias de resistencia utilizó Louranya para seguir siendo profesora en la escuela? La elaboración del material empírico se llevó a cabo mediante entrevistas narrativas realizadas a la maestra Louranya, al antiguo director de la escuela y a la madre de uno de los alumnos. Al comenzar su carrera docente, Louranya sufrió la transfobia de la comunidad escolar, que no la quería como profesora de una clase de los primeros años de enseñanza básica. Aun contando con el apoyo del director, fue perseguida y acusada continuamente por el subdirector y algunos familiares, por lo que se erigió como la mejor profesional y dio lo mejor de sí misma para continuar en el puesto, incluso porque tenía un contrato temporal. Louranya obtuvo el apoyo de varias de las madres de los alumnos, aunque algunas de ellas optaron por el traslado de sus hijos a otra escuela.

 

Biografía del autor/a

Danilo Dias, Secretaria Municipal de Educação de Brumado

Mestre em Relações Étnicas e Contemporaneidade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB (2017). Graduação plena em Letras Vernáculas com habilitação em Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB (2014). Tem experiência na área de Educação, Educação Inclusiva, Literatura e Ensino com ênfase em Análise do Discurso, atuando principalmente nos seguintes temas: corpo,memória, cultura e educação inclusiva, etnias, gênero e sexualidades.

Marcos Lopes de Souza, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UNESB

Possui Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo - FFCLRP (1995-1998) tendo realizado Iniciação Científica sob orientação da Profa. Dra. Eda Therezinha de Oliveira Tassara e co-orientação da Profa. Dra. Silvana Aparecida Pires de Godoy. É mestre (1999-2002) e doutor (2002-2007) em Educação pelo PPGE da Universidade Federal de São Carlos sendo orientado pela Profa. Dra. Denise de Freitas. Realizou estágio de pós-doutorado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2014-2015) sob a supervisão do Prof. Dr. Anderson Ferrari. É professor titular do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié-BA. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UESB. É professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores (PPG-ECFP) e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade (PPG-REC), ambos da UESB, campus de Jequié-BA. Foi vice-coordenador do curso de Ciências Biológicas da UESB, campus de Jequié, BA no período de 2007-2008. Foi coordenador do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do PARFOR da UESB, campus de Jequié, BA no período de 2009-2013. Foi diretor da Regional 5 (Nordeste) da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (Sbenbio) no período 2017-2019. Foi membro da diretoria (segundo secretário) da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (Abeh) no biênio 2017-2018. Tem experiência na área de Educação, atuando como pesquisador e extensionista, especialmente nos seguintes temas: ensino de ciências e biologia; diversidade de gênero, sexual, étnico-racial e educação; formação docente e as questões de gênero e sexualidade; a interface entre sexismo, racismo e homofobia nas escolas.

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Publicado

2022-07-02

Cómo citar

DIAS, Danilo; SOUZA, Marcos Lopes de. "yo no quiero de ninguna manera que mi hijo sea enseñado por un (a) travesti”:: un estudio sobre las experiencias profesionales de una maestra travesti. Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 27, p. 68–88, 2022. DOI: 10.29148/labor.v1i27.80701. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/labor/article/view/80701. Acesso em: 17 may. 2024.

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