Educación y Violencia:
reflexiones sobre homicidios, deserción escolar y vulnerabilidad juvenil en Fortaleza, Ceará
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v2i26.72038Palabras clave:
Educación. Jóvenes. Violencia. Homicidios. VulnerabilidadesResumen
En medio de la penetración de los grupos criminales, las llamadas “facciones”, en los barrios populares de la capital cearense, en este artículo buscaremos explorar las posibles conexiones entre la deserción escolar y las experiencias de vulnerabilidad al homicidio juvenil en estos espacios de la ciudad. Las reflexiones provienen de un estudio bibliográfico intercalado con observaciones y extractos de los diarios de campo de los investigadores a partir de sus experiencias en el Comité Cearense para la Prevención del Homicidio en la Adolescencia (CCPHA). Los datos presentados muestran que las principales víctimas de homicidios son los jóvenes de 15 a 29 años, hombres, negros y con baja escolaridad. Observamos que, si bien la educación es un derecho social garantizado por la ley, aún no es concretamente efectivo para todos los sujetos, por lo que los más vulnerables enfrentan una serie de obstáculos, que van desde las dificultades para conseguir un lugar en la red escolar hasta la prohibición. en la asistencia al establecimiento educativo, debido a su ubicación en territorios dominados por “facciones rivales”, que muchas veces los llevan a abandonar la escuela antes de completar la educación básica. Desde esta perspectiva, la educación tiene el potencial de actuar como factor protector en la vida de los adolescentes, siendo un camino viable en el proceso de confrontación y prevención del delito, en particular, el homicidio entre los jóvenes.
Citas
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