Por una epistemología feminista:

Apuntes teórico-metodológicos para fortalecer las discusiones sobre las relaciones de género en el campo de la Educación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i27.80561

Palabras clave:

Género., Feminismo., Invisibilidad femenina.

Resumen

Cuando se trata de poder, automáticamente nos referimos a la jerarquía entre opresores y oprimidos, y también entre dominadores y dominados. Ya que, en estas relaciones donde existe la implicación de hombres y mujeres, generalmente los hombres dominan el papel principal de opresor. En ese contexto, este artículo pretende promover las cuestiones temáticas del feminismo, el marxismo y las relaciones de género en el campo de la educación, destacando algunos autores e investigadores que contribuyeron a la definición de género y sus consecuentes implicaciones. Para romper estas barreras de estereotipos y diferencias, en el ámbito educativo se identifica este factor como un camino que permite tanto a docentes como a estudiantes adquirir nuevas percepciones y experiencias sobre los estándares existentes en la sociedad, buscando disminuir los conflictos entre hombres y Mujeres; dando más apertura para aprender de las diferencias. El desarrollo del artículo se basó en una investigación cualitativa de carácter exploratorio. Sin embargo, esta división acaba imponiendo a las mujeres un menor control sobre el uso del tiempo y constituye un elemento fundamental en el proceso de acumulación de capital. Así, los análisis sobre trabajo y género no pueden realizarse sin considerar los diferentes tipos de actividades realizadas mayoritariamente por mujeres, que muchas veces no son consideradas trabajo en su definición general.

Biografía del autor/a

Tamires Aparecida Batista de Oliveira, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe (PPGED-UFS/SE), na área: Educação, Comunicação e Diversidade. Inserido na linha de pesquisa: Educação e Comunicação. Mestre do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe (PPGEO-UFS/SE), na área: Organização e Dinâmica dos Espaços Agrícolas e Regionais. Inserido na linha de pesquisa: Produção e Organização do Espaço Agrícola. Possuir Especialização em Metodologia de Ensino de História e Geografia pela Faculdade Amadeus (FAMA). Possui Graduação em Geografia Bacharelado Pleno pela Faculdade José Augusto Vieira (FJAV). Experiência na área de Metodologia do Trabalho Científico e Ensino de Geografia. Na Geografia temos atualmente as áreas da Geografia Humana com ênfase na Geografia Agrícola e Rural, Atuando e desenvolvendo pesquisas nos seguintes temas: Agricultura Familiar; Assentamentos rurais; Desenvolvimento Rural; Desenvolvimento sustentável; Educação do Campo; Luta pela Terra; Movimentos Sociais do Campo; Reforma agrária; Sustentabilidade; Territórios e Espaços Rurais. Na Educação tem experiência na área de Educação Ambiental; Educação do Campo; Processos de Ensino-Aprendizagem e Metodologia de Ensino. Integra o Grupo de Pesquisa Educação, Formação, Processo de Trabalho e Relações de Gênero (PPGED/UFS/CNPQ) coordenado pelo Prof. Dra. Maria Helena Santana Cruz, Professora Emérita da Universidade Federal de Sergipe. Atualmente estamos desenvolvendo pesquisas sobre assentamentos rurais; Comunicação; Cultura; Educação; Direitos Humanos, Diversidade, Desigualdade Social; Feminismo; Movimentos sociais; Mundo Rural; Divisão Sexual do Trabalho e Relações de Gênero. Também tenho desenvolvido pesquisas não que eu diga respeito a Classe, Gênero e Raça. Interesso-me pelas seguintes áreas: Ciência Política, Ciências Sociais, Educação, Geografia, História e Sociologia Rural. 

Maria Helena Santana Cruz, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Professora Emérita da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Pós-Doutora em Sociologia da Educação pela UFS. Doutora e Mestra em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Psicologia; Especialista em Modelos de Práticas nos Campos de Aplicação do Serviço Social; Especialista em Ciências Sociais. Atualmente é Professora dos Programas de Pós-Graduação em Educação nos cursos de Mestrado e Doutorado (PPGED), e no curso de Mestrado em Serviço Social (PROSS) da UFS. Foi Coordenadora (2003-2005) e vice Coordenadora (2001-2003) do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFS. Exerceu a função de Coordenadora Executiva da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher e Relações de Gênero (REDOR), organizou o XI e o XIX Encontros dessa Rede realizados na UFS, em São Cristóvão, nos anos de 2002 e 2016, respectivamente, contribuindo para a consolidação do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre a Mulher e Relações de Gênero (NEPIMG). Líder do Grupo do Diretório de Pesquisa certificado pelo CNPq: Educação, Formação, Processo de Trabalho e Relações de Gênero. Foi Coordenadora, em diversas gestões, do Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Pesquisa sobre a Mulher e Relações de Gênero (NEPIMG) da UFS, integrado à REDOR. Foi Secretária Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em Sergipe (1990/1992) e Secretária Adjunta (1978/1990) da SBPC/Seccional Sergipe. Foi membro da Comissão Técnica da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (FAPESE) e da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC). Integra o Comitê ad hoc do Programa Pró-Equidade de Gênero da Subsecretaria de Articulação Institucional da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República (PR). Atuou como Conselheira, representante da UFS e do NEPIMG, no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) na gestão de 2016 a 2020. Publicou, entre outros, os seguintes livros: Educação e Igualdade de Gênero; Gênero e Governabilidade; Gênero e Trabalho: Diversidades de Experiências em Educação e Comunidades Tradicionais; Mapeando Diferenças de Gênero no Ensino Superior da Universidade Federal de Sergipe; Educação Feminina: Memórias e trajetórias de alunas do Colégio Sagrado Coração de Jesus em Estância-Sergipe (1959-1970); Pluralidade de Saberes e Territórios de Pesquisa em Educação sob Múltiplos Olhares dos Sujeitos Investigadores; Múltiplos Enfoques e Espaços Plurais da Pesquisa no Campo da Educação; Trabalho, Gênero, Tradição e Modernidade; Feminismo, Desenvolvimento e Direitos Humanos; além de inúmeros capítulos e artigos em periódicos científicos nas áreas de Educação, Ciências Sociais, Gênero, Violências. Membro do Conselho Editorial e do Conselho Científico de várias revistas científicas. Tem experiência de pesquisa na área de Educação e Ciências Sociais, com ênfase nos seguintes temas: trabalho, formação de professoras/es, gênero, diversidade, políticas sociais, movimentos sociais, violência, idade e geração.

Citas

AGÊNCIA BRASIL. Denúncias apontam escalada da violência contra mulheres no país. 2020. Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-05/denuncias-apontam-para-escalada-da-violencia-contra-mulheres-no. Acesso em 10 jun. 2021.
ALENCAR, J. et. al. Políticas Públicas e violência baseada no gênero durante a pandemia da Covid-19: ações presentes, ausentes e recomendadas. Brasília: IPEA, 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/P DFs/nota_tecnica/200624_nt_disoc_78.pdf. Acesso em 10.06.2021.
BANDEIRA, L.; BATISTA, A. S. Preconceito e discriminação como expressões de violência. Revista Estudos Feministas, vol. 10, n. 1. Florianópolis, 2002. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2002000100007. Acesso em 02 jun. 2021.
BARBOSA, T. R.; VALVERDE, T. de S. O enfrentamento à violência doméstica contra a mulher no contexto de pandemia. 2020. Disponível em: < http://ri.ucsal.br:8080/jspui/bitstream/prefix/2729/1/TCCTHAYNABARBOSA.pdf>. Acesso em: 01 jun. 2021.
BONAVIDES, S. S. G.; BAZZO, M. S. A importância do artigo 26, III, da lei Maria da Penha no enfrentamento à violência de gênero. 2017. Disponível em http://direito.mppr.mp.br/arquivos/File/importanciaartigo26.pdf. Acesso em 01 jun. 2021.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Tradução de Maria Helena Kühner. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1998.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal... Diário Oficial da União. Brasília, DF, 8 ago. 2006.
BRASIL. Lei Maria da Penha enfrenta dificuldades para ser cumprida integralmente. Câmara dos Deputados. Agência Câmara de Notícias. 2013. Disponível em https://www.camara.leg.br/noticias/412750-lei-maria-da-penha-enfrenta-dificuldades-para-ser-cumprida-integralmente/. Acesso em 02 jun. 2021.
BRASIL. Nos 14 anos da Lei Maria da Penha, senadoras pedem ações e mais educação. Senado Federal. Senado Notícias. Anderson Vieira, 07 ago. 2020. Disponível em https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/08/07/nos-14-anos-da-lei-maria-da-penha-senadoras-pedem-acoes-e-mais-educacao#:~:text=Nesta%20sexta%2Dfeira%20(7),avan%C3%A7ada%20em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20ao%20tema. Acesso em 09 jun. 2021.
BRASIL DE DIREITOS. As conquistas do movimento feminista brasileiro. mar. 2020. Disponível em https://www.brasildedireitos.org.br/noticias/549-as-conquistas-do-movimento-feminista-brasileiro. Acesso em 01 jun. 2021.
BRAVO, R. Pobreza por razones de género: Precisando conceptos. Género y pobreza. Nuevas dimensiones, Irma Arriagada y Carmen Torres (eds.), n. 26, ISIS Internacional, Ediciones de lasMujeres. Santiago de Chile, 1998.
CARNEIRO, A. A.; FRAGALL, C. K. A Lei Maria da Penha e a proteção legal à mulher vítima em São Borja no Rio Grande do Sul: da violência denunciada à violência silenciada. Serv. Soc. Soc., n. 110. São Paulo, 2012. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282012000200008. Acesso em 02 jun. 2021.
COELHO, E. B. S. et al. Políticas públicas no enfrentamento da violência. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2014.
COSTA, F. J. L. da. Estratégia, reforma do estado e políticas públicas no Brasil. Perspectivas em Políticas Públicas. Belo Horizonte, vol. II, n. 4, jul./ dez. 2009.
ENNES, M. MARCON, F. Processos Identitários. Sociologias. Porto Alegre, ano 16, no 35, jan/abr 2014. http://www.scielo.br/pdf/soc/v16n35/a10v16n35.pdf.
GOMES, K. S. Violência contra a mulher e Covid-19: dupla pandemia. Revista Espaço Acadêmico, 224, set./ out. 2020.
HERINGER, F. R. de A. Quantas políticas públicas há no Brasil? O problema da imprecisão conceitual para a avaliação de políticas públicas Senado Federal. Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Disponível em https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/555174/ILB2018_HERINGER.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso 01 jun. 2021.
IBDFAM - INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA. Aos 13 anos, Lei Maria da Penha ainda enfrenta obstáculos à plena efetividade. Assessoria de Comunicação, 2019. Disponível em https://ibdfam.org.br/noticias/7019/Aos+13+anos,+Lei+Maria+da+Penha+ainda+enfrenta+obst%c3%a1culos+%c3%a0+plena+efetividade. Acesso em 01 jun. 2021.
KIPNIS, B. J. Mulheres em situação de vulnerabilidade social: contextos, construção simbólica e políticas públicas. Fundação Getúlio Vargas. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. São Paulo, 2015. Disponível em https://pesquisa-eaesp.fgv.br/sites/gvpesquisa.fgv.br/files/publicacoes/betriz_kipnis_mulheres_em_situacao_de_vulnerabilidade_social_contextos_construcao_simbolica_e_politicas_publicas.pdf. Acesso em 30 mai. 2021.
MELO, M. A. Estado, governo e políticas públicas. In: MICELI, S. (org.). O que ler na ciência social brasileira (1970-1995), vol. 3, Ciência política, São Paulo/Brasília, Sumaré, Anpocs/Capes, 1999.
MURRAY, D. A loucura das massas. Gênero, Raça e Identidade. Record, 2021.
PEDONE, L. Formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. Fundação Centro de Formação do Servidor Público (FUNCEP). Brasília, 1986. Disponível em http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/2982. Acesso 01 jun. 2021.
PFDC - PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. Cartilha: Lei Maria da Penha & direitos da mulher. Ministério Público, 2011. Disponível http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/publicacoes/mulher/cartilha-maria-da-penha-e-direitos-da-mulher-pfdc-mpf. Acesso em 02 jun. 2021.
RAIHER, A. P. Condição de Pobreza e a Vulnerabilidade da Mulher Brasileira. Informe Gepec, Toledo, v. 20, n. 1, jan./ jun. 2016. Disponível em http://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/viewFile/13531/10017. Acesso em 02 jun. 2021.
RUA, M. das G. Políticas públicas. 3. ed. Rev. atua. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC. Brasília: CAPES: UAB, 2014. Disponível em https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/145407/1/PNAP%20-%20Modulo%20Basico%20-%20GPM%20-%20Politicas%20Publicas.pdf. Acesso em 02 jun. 2021.
SAFFIOTI, H. I. B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Dossiê: Feminismo em questão, questões do feminismo. Cad. Pagu, n. 16. Campinas, 2001. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332001000100007. Acesso 01 jun. 2021.
SANTOS, C. M.; IZUMINO, W. P. Violência contra as mulheres e violência de gênero: notas sobre estudos feministas no Brasil. E.I.A.L., vol. 16, n. 1, 2005. Disponível em https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4004126.pdf. Acesso em 02 jun. 2021.
SANTOS, L. S. A. et. al. Impactos da pandemia de COVID-19 na violência contra a mulher: reflexões a partir da teoria da motivação humana de Abraham Maslow. 2020. Disponível em: <https://preprints.scielo.org › preprint › download>. Acesso em: 02 jun. 2021.
SCHNAITH, N. O fundo da imagem na questão feminina. Encontros com a civilização brasileira. v. 26. Número especial: Mulher Hoje. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p. 97- 104.
SCOTT, J. W. O enigma da igualdade. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 13, n. 1, abr. 2005. http://www.culturaegenero.com.br/download/scott.pdf.
SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES. Política nacional: de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília, 2011. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/politica-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres. Acesso em 01 jun. 2021.
VIEIRA, P. R.; GARCIA, L. P.; MACIEL, E. L. N. Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela? Rev. Bras. Epidemiol., 23, 2020: E200033.

Publicado

2022-07-02

Cómo citar

OLIVEIRA, Tamires Aparecida Batista de; CRUZ, Maria Helena Santana. Por una epistemología feminista: : Apuntes teórico-metodológicos para fortalecer las discusiones sobre las relaciones de género en el campo de la Educación . Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 27, p. 45–67, 2022. DOI: 10.29148/labor.v1i27.80561. Disponível em: http://periodicos.ufc.br/labor/article/view/80561. Acesso em: 21 nov. 2024.

Artículos más leídos del mismo autor/a

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.