Correlação entre Sintomas Osteomusculares e Qualidade de Vida de Professores do Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i25.60024Palavras-chave:
professor, qualidade de vida, transtornos traumáticos cumulativosResumo
O estudo objetivou analisar a correlação entre os sintomas osteomusculares e a qualidade de vida de professores do ensino fundamental da rede pública municipal de Guanambi, Bahia. Trata-se de estudo transversal analítico em que 52 professores do ensino fundamental participaram. Foram utilizados os instrumentos: Questionário sociodemográfico ocupacional, Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), Instrumento de avaliação da qualidade de vida – WHOQOL-Bref. O perfil sociodemográfico ocupacional demonstrou predominância do sexo feminino, a maioria com jornada de trabalho de 40 horas semanais e possuindo pós-graduação. Uma grande maioria entendeu que seu trabalho tem risco à saúde e que ainda se cansa com frequência. Houve alta prevalência de sintomas osteomusculares, principalmente em joelho, coluna lombar, ombro e pescoço. Entre os sintomas osteomusculares em correlação ao perfil sociodemográfico ocupacional houve relação significativa entre o afastamento e se sentir cansado no trabalho. No Whoqol-bref a qualidade de vida total, a percepção da qualidade de vida e a satisfação pessoal apresentaram boas médias. A qualidade de vida total e o domínio físico foram afetados em todos os resultados de correlação com os sintomas osteomusculares. Constatou-se que os sintomas osteomusculares afetam diretamente a qualidade de vida dos professores.
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