RECURSOS INTANGÍVEIS E A RELAÇÃO ENTRE DESEMPENHO SOCIAL E DESEMPENHO FINANCEIRO EM EMPRESAS BRASILEIRAS

Palavras-chave: desempenho social corporativo; desempenho financeiro corporativo; recursos intangíveis; stakeholders; índice de sustentabilidade empresarial

Resumo

A relação entre o desempenho social corporativo e o desempenho financeiro corporativo (CSP-CFP) é estudada como uma relação direta, e pouco se conhece sobre as variáveis que podem ser mediadoras desta relação. Diante desse contexto, o objetivo desta pesquisa é testar se os recursos intangíveis são mediadores da relação CSP-CFP em empresas no Brasil. Analisou-se uma amostra de 230 empresas listadas em 2013 na Bolsa, Brasil, Balcão (B3). As hipóteses foram testadas por meio de regressões múltiplas pelo Método dos Quadrados Mínimos (MQO). Os resultados confirmam a hipótese de que há uma relação positiva entre CSP e CFP e que os recursos intangíveis são mediadores dessa relação. O estudo contribui para constatar, na amostra analisada no contexto brasileiro, que as empresas com desempenho social superior, que levou ao desenvolvimento de recursos intangíveis, obtiveram desempenho financeiro superior.

Biografia do Autor

Simone R. Barakat, Universidade Anhembi Morumbi

Mestre e Doutora em Administração pela FEA/USP

Professora do Programa de Pós-graduação em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi

Keysa Manuela Cunha de Mascena, Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Mestre e Doutora em Administração pela FEA/USP.

Professora do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Greici Sarturi, Departamento de Administração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Mestre am Administração pela UFSM.

Doutora em Administração pela FEA/USP.

Professora Adjunta do Departamento de Administração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Pedro Issao Takenouchi, Universidade de São Paulo (USP)

Mestre em Administração pela FEA-USP

Referências

ABREU, M. C. S. de; CASTRO JUNIOR, O. V. de; SOARES, F. de A.; SILVA FILHO, J. C. L. da. Efeito da Conduta Social sobre a Performance Econômica: Evidências da Indústria Têxtil Brasileira. Contabilidade Vista & Revista, v. 20, n. 1, p. 119-142, 2009.

ABREU, M. C. S. de; CUNHA, L. T. da; BARLOW, C. Y. Institutional dynamics and organizations affecting the adoption of sustainable development in the United Kingdom and Brazil. Business Ethics: A European Review, v. 24, n. 1, p. 73-90, 2015. <https://doi.org/10.1111/beer.12074>

AGUILERA, R. V.; RUPP, D. E.; WILLIAMS, C. A.; GANAPATHI, J. Putting the S back in corporate social responsibility: A multilevel theory of social change in organizations. Academy of Management Review, v. 32, n. 3, p. 836-863, 2007. <https://doi.org/10.5465/amr.2007.25275678>

AGUINIS, H.; GLAVAS, A. What we know and don’t know about corporate social responsibility a review and research agenda. Journal of Management, v. 38, n. 4, p. 932-968, 2012. <https://doi.org/10.1177/0149206311436079>

AGUINIS, H.; GOTTFREDSON, R. K.; JOO, H. Best-practice recommendations for defining, identifying, and handling outliers. Organizational Research Methods, v. 16, n. 2, p. 270-301, 2013. <https://doi.org/10.1177/1094428112470848>

ANDERSEN, A. The valuation of intangible assets. London: Economist Intelligence Unit, 1992.

ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

BACKHAUS, K. B.; STONE, B. A.; HEINER, K. Exploring The relationship between corporate social performance and employer attractiveness. Business & Society, v. 41, n. 3, p. 292-318, 2002. <https://doi.org/10.1177/0007650302041003003>

BARNETT, M. L. Stakeholder influence capacity and the variability of financial returns to corporate social responsibility. Academy of Management Review, v. 32, n. 3, p. 794-816, 2007. <https://doi.org/10.5465/amr.2007.25275520>

BARNETT, M. L.; SALOMON, R. M. Does it pay to be really good? Addressing the shape of the relationship between social and financial performance. Strategic Management Journal, v. 33, n. 11, p. 1304-1320, 2012. <https://doi.org/10.1002/smj.1980>

BARNEY, J. B. Firm Resources and Sustained Competitive Advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, 1991, p. 99-120. <https://doi.org/10.1177/014920639101700108>

BARON, R. M.; KENNY, D. A. The moderator–mediator variable distinction in social psychological research: Conceptual, strategic, and statistical considerations. Journal of Personality and Social Psychology, v. 51, n. 6, p. 1173, 1986. <https://doi.org/10.1037/0022-3514.51.6.1173>

BARRENA-MARTÍNEZ, J.; LÓPEZ-FERNÁNDEZ, M.; MÁRQUEZ-MORENO, C.; ROMERO-FERNÁNDEZ, P. M. Corporate social responsibility in the process of attracting college graduates. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 22, n. 6, p. 408-423, 2015. <https://doi.org/10.1002/csr.1355>

BEATO, R. S.; SOUZA, M. T. S.; PARISOTTO, I. R. dos S. Rentabilidade dos índices de sustentabilidade empresarial em bolsas de valores: um estudo do ISE/Bovespa. RAI: Revista de Administração e Inovação, v. 6, n. 3, p. 108-127, 2009.

BOAVENTURA, J. M. G.; SILVA, R. S. da; BANDEIRA DE MELLO, R. Corporate Financial Performance and Corporate Social Performance: methodological development and the theoretical contribution of empirical studies. Revista Contabilidade & Finanças, v. 23, n. 60, p. 232-245, 2012. <http://dx. doi.org/10.1590/S1519-70772012000300008>

BRANCO, M. C.; RODRIGUES, L. L. Corporate social responsibility and resource-based perspectives. Journal of Business Ethics, v. 69, n. 2, p. 111-132, 2006. <https://doi.org/10.1007/s10551-006-9071-z>

BRITO, R. P.; BRITO, L. A. L. Vantagem competitiva, criação de valor e seus efeitos sobre o desempenho. Revista de Administração de Empresas, v. 52, n. 1, p. 70, 2012.

BRITO, R. P.; OLIVEIRA, L. B. A relação entre gestão de recursos humanos e desempenho organizacional. Brazilian Business Review, v. 13, n. 3, p. 94, 2016. <https://doi.org/10.15728/bbr.2016.13.3.5>

BRUNTON, M.; EWEJE, G.; TASKIN, N. Communicating corporate social responsibility to internal stakeholders: walking the walk or just talking the talk?. Business Strategy and the Environment, 2015. <https://doi.org/10.1002/bse.1889>

CARROLL, A. B. A commentary and an overview of key questions on corporate social performance measurement. Business & Society, v. 39, n. 4, p. 466-478, 2000. <https://doi.org/10.1177/000765030003900406>

CARROLL, A. B. A three-dimensional conceptual model of corporate performance. Academy of Management Review, v. 4, n. 4, p. 497-505, 1979. <https://doi.org/10.5465/amr.1979.4498296>

CHAN, C.; CHOU, D.; LO, H. Do financial constraints matter when firms engage in CSR?. The North American Journal of Economics and Finance, v. 39, p. 241-259, 2017. <https://doi.org/10.1016/j.najef.2016.10.009>

CHENG, B.; IOANNOU, I.; SERAFEIM, G. Corporate social responsibility and access to finance. Strategic Management Journal, v. 35, n. 1, p. 1-23, 2014. <https://doi.org/10.1002/smj.2131>

COLLIER, J.; ESTEBAN, R. Corporate social responsibility and employee commitment. Business Ethics: A European Review, v. 16, n. 1, p. 19-33, 2007. <https://doi.org/10.1111/j.1467-8608.2006.00466.x>

CRISÓSTOMO, V. L.; FREIRE, F. S.; VASCONCELLOS, F. C. Corporate social responsibility, firm value and financial performance in Brazil. Social Responsibility Journal, v. 7, n. 2, p. 295-309, 2011. <https://doi.org/10.1108/17471111111141549>

DE BENEDICTO, S. C.; STIEG, C. M.; LAMES, E. R.; SILVA FILHO, C. F. Responsabilidade social e estratégia em instituições financeiras públicas e privadas. Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, v. 11, n. 1., 2013. <https://doi.org/10.19094/contextus. v11i1.32159>

DIERICKX, I.; COOL, K. Asset stock accumulation and sustainability of competitive advantage. Management Science, v. 35, n. 12, p. 1504-1511, 1989. <https://doi.org/10.1287/mnsc.35.12.1504>

FREGUETE, L. M.; NOSSA, V.; FUNCHAL, B. Responsabilidade Social Corporativa e Desempenho Financeiro das Empresas Brasileiras na Crise de 2008. Revista de Administração Contemporânea, v. 19, n. 2, p. 232, 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/1982-7849rac20151873>

FRÍAS-ACEITUNO, J. V.; RODRÍGUEZ-ARIZA, L.; GARCÍA-SÁNCHEZ, I. M. Is integrated reporting determined by a country’s legal system? An exploratory study. Journal of Cleaner Production, v. 44, p. 45-55, 2013. <https://doi.org/10.1016/j.jclepro. 2012.12.006>

FRIEDMAN, M. The social responsibility of business is to increase its profits. The New York Times Magazine, 13 September. 1970.

GODFREY, P. C. The relationship between corporate philanthropy and shareholder wealth: A risk management perspective. Academy of Management Review, v. 30, n. 4, p. 777-798, 2005. <https://doi.org/10.5465/amr.2005.18378878>

GOLDNER NUNES, J.; TEIXEIRA, A. J. C.; NOSSA, V.; GALDI, F. C. Análise das variáveis que influenciam a adesão das empresas ao índice BM&F Bovespa de sustentabilidade empresarial. Revista Base (Administração e Contabilidade) da Unisinos, v. 7, n. 4, 2010. <http://doi.org/10.4013/base.2010.74.06>

GRECCO, M. C. P.; GERON, C. M. S; GRECCO, G. B. Corporate social responsibility and its relation with performance and earnings management. Contabilidade Vista & Revista, v. 28, n. 1, p. 25-44, 2017.

GRIFFIN, J. J. Corporate social performance: Research directions for the 21st century. Business & Society, v. 39, n. 4, p. 479-491, 2000. <https://doi.org/10.1177/000765030003900407>

GRIFFIN, J. J.; MAHON, J. F. The corporate social performance and corporate financial performance debate: Twenty-five years of incomparable research. Business & Society, v. 36, n. 1, p. 5-31, 1997. <https://doi.org/10.1177/000765039703600102>

GVCes. Índice de Sustentabilidade Empresarial. Centro de Estudos em Sustentabilidade da EAESP. Disponível em: <http://www.isebvmf.com.br>. Acesso em 13/06/2014.

HAIR, J. F.; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; ANDERSON, Rolph E.; TATHAM, Ronald L. Análise multivariada de dados. Bookman Editora, 2009.

HART, S. L.; DOWELL, G. Invited editorial: A natural-resource-based view of the firm fifteen years after. Journal of Management, v. 37, n. 5, p. 1464-1479, 2011. <https://doi.org/10.1177/0149206310390219>

HILLMAN, A. J.; KEIM, G. D. Shareholder value, stakeholder management, and social issues: what’s the bottom line?. Strategic Management Journal, p. 125-139, 2001. <https://doi.org/10.1002/1097-0266(200101)22:2<125::AID-SMJ150>3.0.CO;2-H>

HUSELID, M. A. The impact of human resource management practices on turnover, productivity, and corporate financial performance. Academy of Management Journal, v. 38, n. 3, p. 635-672, 1995. <https://doi.org/10.5465/256741>

HUSTED, B. W.; ALLEN, D. B.; KOCK, N. Value creation through social strategy. Business & Society, v. 54, n. 2, p. 147-186, 2015. <https://doi.org/10.1177/0007650312439187>

JOIA, L. A.. Measuring intangible corporate assets: linking business strategy with intellectual capital. Journal of Intellectual Capital, v. 1, n. 1, p. 68-84, 2000. <https://doi.org/10.1108/14691930010371636>

KARNANI, A. “Doing well by doing good”: The grand illusion. California Management Review, v. 53, n. 2, p. 69-86, 2011.

KAYO, E. K. Organizational Growth, Firm Size and Economic Value. Revista de Administração Contemporânea, v. 19, n. 1, p. 142-148, 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/1982-7849rac20158121>

KAYO, E. K.; KIMURA, H.; MARTIN, D. M. L.; NAKAMURA; W. T. Ativos intangíveis, ciclo de vida e criação de valor. Revista de Administração Contemporânea, v. 10, n. 3, p. 73-90, 2006. <http://doi.org/10.1590/S1415-65552006000300005>

LAZONICK, W.; O’SULLIVAN, M. Maximizing shareholder value: a new ideology for corporate governance. Economy and Society, v. 29, n. 1, p. 13-35, 2000. <https://doi.org/10.1080/030851400360541>

LUO, X.; WANG, H.; RAITHEL, S.; ZHENG, Q. Corporate social performance, analyst stock recommendations, and firm future returns. Strategic Management Journal, v. 36, n. 1, p. 123-136, 2015. <https://doi.org/10.1002/smj.2219>

MACHADO, M. R.; MACHADO, M. A. V.; CORRAR, L. J. Desempenho do índice de sustentabilidade empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo. Revista Universo Contábil, v. 5, n. 2, p. 24-38, 2009. <https://doi.org/10.4270/ruc.2009211>

MADORRAN, C.; GARCIA, T. Corporate social responsibility and financial performance: the Spanish case. Revista de Administração de Empresas, v. 56, n. 1, p. 20-28, 2016. <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-759020160103>

MAHON, J.; WARTICK, S. L. Corporate social performance profiling: using multiple stakeholder perceptions to assess a corporate reputation. Journal of Public Affairs, v. 12, n. 1, p. 12-28, 2012. <https://doi.org/10.1002/pa.433>

MARGOLIS, J. D.; WALSH, J. P. Misery loves companies: Rethinking social initiatives by business. Administrative Science Quarterly, v. 48, n. 2, p. 268-305, 2003. <https://doi.org/10.2307/3556659>

MARTINUZZI, A.; KRUMAY, B. The good, the bad, and the successful–how corporate social responsibility leads to competitive advantage and organizational transformation. Journal of Change Management, v. 13, n. 4, p. 424-443, 2013. <https://doi.org/10.1080/14697017.2013.851953>

MAZZIONI, S.; DIEL, F. J.; DIEL, E. H.; KRUGER, S. D.; KLANN, R. C. Análise dos Indicadores de valor adicionado das empresas participantes do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e das demais empresas listadas na BM&FBovespa. Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, v.11, n. 2, p. 159-180, 2013. <https://doi.org/10.19094/contextus. v11i2.527>

MCWILLIAMS, A.; SIEGEL, D. S. Corporate Social Responsibility and Financial Performance: Correlation or Misspecification? Strategic Management Journal, v. 21, n. 5, p. 603-609, 2000. <https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-0266(200005)21:5<603::AID-SMJ101>3.0.CO;2-3>

MCWILLIAMS, A.; SIEGEL, D. S. Creating and capturing value: Strategic corporate social responsibility, resource-based theory, and sustainable competitive advantage. Journal of Management, v. 37, n. 5, p. 1480-1495, 2011. <https://doi.org/10.1177/0149206310385696>

MELO, D. N. B.; ROMERO, C. B. A.; REINADO, H. O. A.; ABREU, C. B. Sustentabilidade–uma investigação da atitude e do comportamento de estudantes de administração. Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, v. 16, n. 1, p. 34-61, 2018. <https://doi.org/10.19094/contextus.v0i0.33311>

MELO, E. C. de; ALMEIDA, F. M. de; SANTANA, G. A. da S. Índice de sustentabilidade empresarial (ISE) e desempenho financeiro das empresas do setor de papel e celulose. Revista Contabilidade e Controladoria, v. 4, n. 3, 2012. <http://dx.doi.org/10.5380/rcc.v4i3.30188>

NELLING, E.; WEBB, E. Corporate social responsibility and financial performance: the “virtuous circle” revisited. Review of Quantitative Finance and Accounting, v. 32, n. 2, p. 197-209, 2009. <https://doi.org/10.1007/s11156-008-0090-y>

ONKILA, T. Pride or embarrassment? Employees’ emotions and corporate social responsibility. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 22, n. 4, p. 222-236, 2015. <https://doi.org/10.1002/csr. 1340>

ORELLANO, V. I. F.; QUIOTA, S. Análise do Retorno dos Investimentos Socioambientais das Empresas Brasileiras. Revista de Administração de Empresas, v. 51, n. 5, p. 471, 2011.

ORLITZKY, M.; SCHMIDT, F. L.; RYNES, S. L. Corporate social and financial performance: A meta-analysis. Organization Studies, v. 24, n. 3, p. 403-441, 2003. <https://doi.org/10.1177/0170840603024003910>

ORSATO, R. J.; CAMPOS, J. G. F. de; BARAKAT, S. R.; NICOLLETTI, M.; MONZONI, M. Why join a carbon club? A study of the banks participating in the Brazilian “Business for Climate Platform”. Journal of Cleaner Production, v. 96, p. 387-396, 2015. <https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2014.01.007>

RAITHEL, S.; SCHWAIGER, M. The effects of corporate reputation perceptions of the general public on shareholder value. Strategic Management Journal, v. 36, n. 6, p. 945-956, 2015. <https://doi.org/10.1002/smj.2248>

RAMSEY, J. B. Tests for specification errors in classical linear least‐squares regression analysis. Journal of the Royal Statistical Society: Series B (Methodological), v. 31, n. 2, p. 350-371, 1969. <https://doi.org/10.1111/j.2517-6161.1969.tb00796.x>

RIBEIRO, H. C. M. Teoria dos stakeholders: um estudo bibliométrico de sua produção acadêmica divulgada nos periódicos nacionais de 1999 a 2013. Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, v. 14, n. 1, p. 163-192, 2016. <https://doi.org/10.19094/contextus.v14i1.810>

ROBERTS, P. W.; DOWLING, G. R. Corporate reputation and sustained superior financial performance. Strategic Management Journal, v. 23, n. 12, p. 1077-1093, 2002. <https://doi.org/10.1002/smj.274>

RUF, B. M.; MURALIDHAR, K.; BROWN, R. M.; JANNEY, J. J.; PAUL, K. An empirical investigation of the relationship between change in corporate social performance and financial performance: A stakeholder theory perspective. Journal of Business Ethics, v. 32, n. 2, p. 143-156, 2001. <https://doi.org/10.1023/A:1010786912118>

RUSSO, M. V.; FOUTS, P. A. A resource-based perspective on corporate environmental performance and profitability. Academy of Management Journal, v. 40, n. 3, p. 534-559, 1997. <https://doi.org/10.5465/257052>

SOUZA CUNHA, F. A. F.; SAMANEZ, C. P. Performance analysis of sustainable investments in the Brazilian stock market: a study about the corporate sustainability index (ISE). Journal of Business Ethics, v. 117, n. 1, p. 19-36, 2013. <https://doi.org/10.1007/s10551-012-1484-2>

SURROCA, J.; TRIBÓ, J. A.; WADDOCK, S. Corporate responsibility and financial performance: The role of intangible resources. Strategic Management Journal, v. 31, n. 5, p. 463-490, 2010. <https://doi.org/10.1002/smj.820>

TEIXEIRA, E. A.; NOSSA, V.; FUNCHAL, B. O índice de sustentabilidade empresarial (ISE) e os impactos no endividamento e na percepção de risco. Revista Contabilidade & Finanças, v. 22, n. 55, p. 29-44, 2011. <https://doi.org/10.1590/S1519-70772011000100003>

TURBAN, D. B.; GREENING, Daniel W. Corporate social performance and organizational attractiveness to prospective employees. Academy of Management Journal, v. 40, n. 3, p. 658-672, 1997. <https://doi.org/10.5465/257057>

TURRA, S.; VERGINI, D. P.; JACOMOSSI, F. A.; HEIN, N. Efeitos do Capital Intelectual sobre o desempenho financeiro em empresas brasileiras e chilenas. Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, v. 13, n. 2, p. 82-104, 2015. <https://doi.org/10.19094/contextus.v13i2.637>

ULLMANN, A. A. Data in search of a theory: A critical examination of the relationships among social performance, social disclosure, and economic performance of US firms. Academy of Management Review, v. 10, n. 3, p. 540-557, 1985. <https://doi.org/10.5465/amr.1985.4278989>

VIEIRA, K. M.; KREUTZ, R. R. Endividado ou poupador: Impacto das variáveis sociodemográficas e do gerenciamento financeiro. Revista Pretexto, v. 19, n. 3, p. 81-98, 2018. <http://dx.doi.org/10.21714/pretexto.v19i3.5374>

WADDOCK, S. Parallel universes: Companies, academics, and the progress of corporate citizenship. Business and Society Review, v. 109, n. 1, p. 5-42, 2004. <https://doi.org/10.1111/j.0045-3609.2004.00002.x>

WADDOCK, S. A.; GRAVES, Samuel B. The corporate social performance-financial performance link. Strategic Management Journal, v. 18, n. 4, p. 303-319, 1997. <https://doi.org/10.1002/(SICI)1097-0266(199704)18:4<303::AID-SMJ869>3.0.CO;2-G>

WERNERFELT, B. A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, v. 5, n. 2, p. 171-180, 1984. <https://doi.org/10.1002/smj.4250050207>

Publicado
2019-12-20
Como Citar
R. Barakat, S., Cunha de Mascena, K. M., Sarturi, G., & Takenouchi, P. I. (2019). RECURSOS INTANGÍVEIS E A RELAÇÃO ENTRE DESEMPENHO SOCIAL E DESEMPENHO FINANCEIRO EM EMPRESAS BRASILEIRAS. Contextus – Revista Contemporânea De Economia E Gestão, 17(3), 40-65. https://doi.org/10.19094/contextus.v17i3.41743
Seção
Artigos