Reflexões a partir da trajetória acadêmica de uma mulher trans e as políticas de acesso e permanência de travestis e transexuais na Universidade do Estado da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i27.78692Palavras-chave:
Políticas de inclusão., Transexualidade., Currículo., Ensino superior.Resumo
O presente artigo tem por objetivo refletir acerca da trajetória acadêmica de uma mulher transexual, ao tempo em que busca analisar as políticas de inclusão de pessoas trans e travestis na Universidade do Estado da Bahia, a partir da Resolução nº 1.339/2018 que regulamenta a política de cotas na referida Universidade para transexuais e travestis. Essa é uma pesquisa de cunho qualitativo e tem como método a narrativa biográfica, por entendermos ser essa uma maneira de compreender os modos, as vivências e as experiências humanas. A partir desse estudo é possível inferir que a política de cotas é importante, contudo, faz-se necessário reestruturar o currículo dos cursos de graduação no sentido de problematizar as questões inerentes a diversidade sexual e de gênero. Compreendemos ainda, que a narrativa de pessoas trans em estudos acadêmicos se constituem enquanto instrumento de empoderamento e visibilidade.
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