FORMAÇÃO HUMANA OU PARA TRABALHAR? UM OUTRO CAMINHO É NECESSÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i20.40922Palabras clave:
Educação Profissional, Capital Cultural, Dualidade Educacional, Sistema Escolar,Resumen
Esse estudo introduz um debate que pretendemos levantar sobre o caminho da formação oferecida nas escolas para os jovens brasileiros, hoje, claramente marco pela dualidade do sistema educacional, uma escola para as classes dominantes e outra para a classe trabalhadora. Nossa análise dar-se-á documentalmente, ou seja, terá como fonte a produção bibliográfica sobre o sistema educacional no Brasil, utilizaremos como referência SAVIANI (2007), FRIGOTTO (2005. 2016), MÈSZAROS (2008) e outros. Está claro que, historicamente, sempre houve um processo formativo para os dominantes e outro para o restante da população, contudo o sistema capitalista constrói a ilusão da ascensão social para aqueles que absorvem um valioso ‘capital cultural’ e que através da meritocracia haverá a possibilidade da redenção material. Isto é vendido pelo sistema educacional em todos os níveis e modalidades de ensino. Entendemos que para mudar a realidade social, não basta a luta social, é necessário realiza-lo alterando toda a estrutura do sistema educacional. Neste texto não apontamos (ainda) o caminho, mas afirmamos que é necessário construí-lo.
Citas
ARAPIRACA, J. O. A USAID e a Educação Brasileira: um estudo a partir de uma abordagem crítica da Teoria do Capital humano. Rio de Janeiro: FGV, 1979. (Dissertação de Mestrado).
BARROSO, J. (org). O estudo da escola. Porto-Portugal: Porto Editora, 1996.
DORE SOARES, R. Gramsci, o Estado e a escola. Ijuí: Unijuí, 2000.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Formação profissional no 2º grau: em busca do horizonte da Educação Politécnica. In: Cadernos de Saúde Pública, vol.4, n.4, Rio de Janeiro, 1988. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X1988000400012&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>, acessado em junho de 2016.
GONDIM, Linda Maria de Pontes (org.) (1999). Pesquisa em Ciências Sociais: o projeto da dissertação de mestrado. Fortaleza: EUFC.
KUENZER, Acácia Zeneida. Pedagogia da Fábrica. As relações de produção e a educação do trabalhador. São Paulo: Cortez, 1989.
MAFRA, Leila de A. A sociologia dos estabelecimentos escolares. Passado e presente de um campo de pesquisa em construção. In: ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília P. de; VILELA, Rita Amélia T. Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011.
MÉSZÁROS, István. Educação para Além do Capital. Tradução Isa Tavares. 2 ed. São Paulo: Boitempo, 2008. (Coleção Mundo do Trabalho)
NÓVOA, A. (org) As organizações escolares em análise. Lisboa-Portugual: Dom Quixote, 1992.
RODRIGUES, José. A Educação politécnica no Brasil. Niterói: Editora UFF, 1998.
SALES, Francisco J. L. Mudanças no mundo do trabalho e o novo discruso pedagógico do capital. In: Revista Labor, nº 3. Vol. 1, 2010. Disponível em: <http://www.revistalabor.ufc.br/ Artigo/volume3/mundo_do_trabalho.pdf>, acessado em jun de 2015.
SAVIANI, Demerval. Sobre a concepção de politecnia. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 1989.
___________. Trabalho e Educação: fundamentos ontológicos e históricos. In: Revista Brasileira de Educação, v.12, n.34, p. 152-165, 2007.
Descargas
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) durante o processo editorial informando que o artigo está em processo de publicação, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).